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Hospital no litoral de Santa Catarina sofre ataque de sequestro digital

Por| Editado por Claudio Yuge | 19 de Agosto de 2021 às 18h20

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Divulgação/Negative Space/Pexels
Divulgação/Negative Space/Pexels

Tendência mundial, o crescimento dos ataques de sequestro digital (ransomware) contra sistemas de infraestrutura chegou com força ao Brasil. Na última quarta-feira (17), o hospital de São Francisco do Sul, no Litoral Norte de Santa Catarina, confirmou que vítima de um ciberataque que deixou seus sistemas de gestão e atendimento paralisados.

Os ataques ocorreram no último final de semana e, segundo o Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora da Graça (HMMNSG), trouxe prejuízos imediatos a seu banco de dados. Os responsáveis pela análise técnica da ação afirmam que ela tinha como objetivo exigir um resgate que seria pago em Bitcoins, cujo valor não foi divulgado.

“Após inúmeros testes e análises com a equipe de TI local e corporativo, foi constatado que o ataque teve como objetivo a solicitação de pagamento de uma determinada quantia de dólares em Bitcoins para a liberação do mesmo. Infelizmente, principalmente neste momento de pandemia, situações como estas estão ocorrendo no mundo todo”, afirmou o hospital em comunicado publicado no Facebook.

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Hospital investiga o ocorrido

O HMMNSG afirmou que está trabalhando junto com a Secretaria Municipal de Saúde e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social (INDSH) para tomar as medidas necessárias para recuperar informações perdidas e reestabelecer seus sistemas. O hospital também está contando com o apoio da Polícia Civil para apurar o caso. Enquanto os sistemas não são reestabelecidos, a instituição prossegue com os atendimentos de forma mais lenta, já que todos os registros precisam ser feitos de forma manual pelos profissionais.

A semana também foi marcada por um ataque de ransomware contra os sistemas da Secretaria do Tesouro Nacional, ligado ao Ministério da Economia. Na ocasião, o órgão afirmou que a ação criminosa não resultou em danos aos seus sistemas estruturantes, tampouco as operações do Tesouro Direto, que permite que pessoas físicas comprem e vendam títulos da dívida pública.

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Fonte: ND+, Hospital e Maternidade Municipal Nossa Senhora da Graça/Facebook