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Golpes com Pix aumentaram mais de 350% em 2 meses

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Caio Carvalho/Canaltech
Caio Carvalho/Canaltech

O Golpe do Pix continua sendo uma preferência dos criminosos brasileiros, com um aumento de mais de 350% em incidentes desse tipo registrados entre os meses de abril e maio de 2022. No período, foram mais de 424 mil tentativas de golpe bloqueadas pelas soluções de segurança da PSafe, com quase sete mil tentativas por dia.

De acordo com a empresa de segurança digital, o crescimento de fraudes com Pix também acompanha um aumento nos crimes envolvendo o sistema financeiro, que permanecem como uma tendência entre os cibercriminosos. Durante os meses de abril e maio de 2022, foram 3,4 milhões de detecções desse tipo, um aumento de mais de 54% em relação ao mesmo período de 2021.

A comparação com os números específicos relacionados a golpes do Pix também mostra uma diferença gritante. Enquanto neste ano foram mais de 424 mil incidentes, fevereiro e março de 2022 contaram com 92 mil detecções, uma tendência de crescimento que só deve continuar em escalada, mesmo com iniciativas como as do Banco Central, que estuda responsabilizar bancos e instituições financeiras que tiverem contas usadas por bandidos em fraudes desse tipo.

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A maior parte dos golpes chegam por meio de phishing, com mensagens, e-mails e ligações que tentam ludibriar as vítimas a realizarem transferências. “Apesar de não ser a técnica mais elaborada, ela chama atenção pelo seu poder de disseminação e personalização”, explica Emilio Simoni, executivo-chefe de segurança da PSafe. “O golpista informa diversos dados pessoais e muito provavelmente teve acesso a algum banco de dados vazado, utilizando isso para aparentar que aquele contato é oficial de alguma empresa em que a vítima tem cadastro.”

Como se proteger do golpe do Pix

Desconfiar de contatos assim é sempre o melhor caminho para a proteção. Caso receba ligações ou mensagens em nome de bancos, lojas, instituições financeiras ou serviços, evite passar dados pessoais ou informações e, principalmente, realizar transferências para saldar supostas dívidas. Caso acredite que a ligação ou mensagem seja real, procure meios oficiais de atendimento.

Nos e-mails e mensageiros, o ideal é ignorar contatos e jamais clicar em links, a não ser que tenha certeza absoluta da procedência da mensagem. Por tais meios, também, não se deve baixar aplicações, preencher cadastros, realizar pagamentos ou inserir dados pessoais, novamente, com o download de apps devendo ser feito sempre a partir de lojas e sites oficiais.

Proteger os dispositivos com softwares de segurança também ajuda a manter celulares e computadores protegidos. Tais softwares bloqueiam tentativas de ataque mais comum e podem exibir alertas no acesso a sites perigosos, servindo como uma camada adicional de proteção quando o desconfiômetro falhar.

Fonte: PSafe