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Golpe do Pix: Banco Central estuda responsabilizar bancos por contas falsas

Por| Editado por Claudio Yuge | 01 de Junho de 2022 às 17h20

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Reprodução/poungsaed_ecoa (Envato)
Reprodução/poungsaed_ecoa (Envato)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o órgão vai começar a responsabilizar os bancos em fraudes envolvendo o Pix. A declaração ocorreu em uma audiência na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (31).

Casos em que brasileiros perdem dinheiro em fraudes no Pix, ou após terem seus celulares roubados, vêm crescendo. Nesta última modalidade, os criminosos conseguem burlar as camadas de segurança do aparelho e acessar os apps bancários das vítimas, realizando assim grandes retiradas de dinheiro das contas.

De acordo com Campos Neto, muitos desses crimes ocorrem livremente porque os bandidos estariam usando contas falsas para dificultar sua identificação. "Então estamos apertando os bancos o máximo possível para que eles não tenham capacidade de ser hospedeiros de contas laranjas ou intermediárias. Inclusive, vamos começar o processo de responsabilizar os bancos se for feito uma fraude Pix, e eles tiverem uma conta laranja", explicou na ocasião.

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De acordo com um levantamento das plataformas iDinheiro e Melhor Plano, 66,4% da população do país afirmam não saber como proceder em caso de ataques que envolvem o sistema.

Conheça os principais golpes no Pix

É essencial ficar atento para evitar ser vítima de fraude no sistema. Conheça, a seguir, os principais golpes que envolvem o Pix e veja como se proteger deles.

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Clonagem de WhatsApp

O criminoso finge ser representante de uma empresa e solicita um código de segurança ao proprietário da conta. Só que esse código permite o sequestro do perfil do WhatsApp. Se for bem sucedida, a clonagem permite abordar os contatos da vítima para pedir ajuda financeira, de preferência com transferência por Pix.

Perfil falso no WhatsApp

É parecido com a clonagem, mas não chega a invadir a conta de WhatsApp, e sim cria uma idêntica com outro número de telefone. Como o número de celular é desconhecido, ele alega que teve de trocá-lo. Em seguida, diz que está em uma emergência e pede uma transferência via Pix.

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Engenharia social (phishing)

O golpista entra em contato com a vítima pelo WhatsApp e se apresenta como integrante do suporte do app. Ele informa que identificou uma suposta atividade maliciosa na conta e que enviou um SMS para recadastrar a autenticação em dois fatores. O link enviado redefine e desabilita a proteção, permitindo o sequestro da conta.

Central de relacionamento bancária falsa

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Um falso funcionário do banco em que a vítima tem conta e oferece ajuda para efetuar o cadastro ou informa que é preciso fazer um teste com o sistema de pagamentos para regularizar o registro. A vítima, então, é induzida a fazer uma transferência via Pix.

Bug do Pix

São fake news que afirmam que um bug no Pix permite que o usuário receba de volta um prêmio em dinheiro quando transfere valores para determinadas chaves. A vítima acredita e envia dinheiro diretamente para o golpista.

QR code adulterado

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Os pagamentos pelo Pix podem ser feitos a partir de códigos QR. Durante a pandemia, artistas fizeram lives em benefício de ONGs e mostraram o QR code para contribuir com a causa. Mas ccriminosos fazem o download dessas apresentações e criam um vídeo em que colocam seu próprio código QR. Assim, recebem as doações.

Para conhecer as formas de prevenção e solução para evitar ser vítima dos golpes do Pix, clique aqui.

Fonte: Estadão