Estados Unidos e mais 30 países se unem para intensificar o combate a ransomware
Por Dácio Castelo Branco | Editado por Claudio Yuge | 04 de Outubro de 2021 às 22h40
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na última sexta (1) que o país está se unindo com mais outras 30 nações para juntos aprenderem os responsáveis por ataques de sequestro digitais (ransomware) que estão afetando organizações pelo mundo todo.
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Ainda não se sabe quais países irão participar do grupo, mas, segundo o anúncio feito por Biden, membros do G7 e da NATO estão entre as 30 nações convidadas. Segundo o presidente americano, a primeira reunião irão acontecer virtualmente ainda em outubro.
Os membros do G7, excluindo os EUA, são: Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido. Já os da NATO, também excluindo a potência norte-americana, são: Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia e Turquia.
Ainda no anúncio, Biden reforçou que o compromisso da iniciativa é aumentar a força da cibersegurança dos países, impedir ataques ransomware e o estabelecimento de regras claras de segurança para o espaço virtual de todas as nações. Por fim, o presidente americano finaliza falando que todos que representarem ameaças para a segurança virtual das nações serão responsabilizados e julgados.
Mais um capítulo na luta da cibersegurança
Desde o começo de 2021 os EUA têm tomado ações mais severas contra os ataques ransomware, com essa união entre os 30 países sendo o exemplo mais recente.
Em maio, Joe Biden assinou uma ordem executiva visando melhorar a cibersegurança dos EUA. A ordem exigia que todas as empresas que oferecem soluções de segurança ao governo passem a adotar os mesmos padrões, e que fornecedores passem a informar aos órgãos contratantes quaisquer brechas e falhas encontradas em seus sistemas assim que elas forem descobertas.
Pouco depois, em junho, o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) dos EUA decidiu considerar como prioridade a investigação de ataques envolvendo ransomware, além de considerar esses crimes virtuais como equivalentes a atos de terrorismo.
Recentemente, órgãos dos EUA começaram a divulgar guias com dicas de como empresas e usuários podem se proteger de ataques digitais, como parte da iniciativa de aumentar a cibersegurança do país.
Fonte: BleepingComputer, Engadget