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Empresa israelense pode ter descoberto um jeito de hackear qualquer iPhone

Por| 27 de Fevereiro de 2018 às 14h24

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Empresa israelense pode ter descoberto um jeito de hackear qualquer iPhone
Empresa israelense pode ter descoberto um jeito de hackear qualquer iPhone

Você já ouviu falar a respeito da Cellebrite? Trata-se de uma companhia israelense que, desde 1999, oferece soluções forenses e ferramentas para extrair dados de dispositivos que possam ser úteis em investigações em andamento. Embora isso jamais tenha sido confirmado, a empresa é constantemente acusada de ter ajudado o FBI em 2016 desbloqueando um iPhone 5c no caso de San Bernardino, depois que a Apple se recusou a trabalhar com as autoridades.

Pois bem. Agora, de acordo com uma reportagem da Forbes, a gigante israelense conseguiu aprimorar sua solução (que ainda era um pouco limitada) e agora é capaz de hackear qualquer dispositivo da Maçã, incluindo iPhones, iPads e iPods que estejam executando do iOS 5 ao iOS 11. A confirmação para tais informações vem na forma de um documento vazado no site da Cellebrite e que atesta essas especificações.

Ainda de acordo com a Forbes, a nova versão da ferramenta forense já foi utilizada em novembro de 2017 pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, que a empregou com sucesso para acessar dados pessoais de um iPhone X que pertencia a um indivíduo acusado de traficar armas de fogo. O dispositivo foi enviado para a Cellebrite, que conseguiu desbloqueá-lo e fornecer as informações no dia 5 de fevereiro.

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Vale lembrar que, além de iPhones, a solução da companhia também consegue invadir praticamente qualquer aparelho Android disponível no mercado. Recentemente, os israelenses também lançaram um produto específico para drones, usufruindo do recente aumento no número de quadricópteros confiscados pela polícia — alguns desses veículos são usados para transportar drogas ou fazer reconhecimento de áreas privadas.

Procuradas pela imprensa internacional, nem a Apple e nem a Cellebrite se pronunciaram sobre o assunto, até o momento.

Fonte: Forbes, Cellebrite