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Dia mundial do backup: armazenamento indevido pode causar problemas às empresas

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Katie White/Pixabay
Katie White/Pixabay

31 de março é o Dia Mundial do Backup, data criada pela comunidade de segurança para conscientizar empresas e usuários sobre a importância de manter cópias de arquivos e cadastros, bem como a necessidade de redundâncias em caso de ataques cibernéticos ou problemas com dispositivos. Em um cenário em que os golpes, principalmente de ransomware, aumentam, tal ato ganhou ainda mais importância.

Na visão da Check Point Software Technologies, a ocorrência de um ataque digital contra uma empresa não é questão de possibilidade, mas sim, de tempo. De acordo com levantamentos de seus especialistas, 87% das empresas do mundo já sofreram algum tipo de ataque a partir de vulnerabilidade conhecida, enquanto casos como o vazamento dos dados de 223 milhões de brasileiros apenas evidenciam a necessidade de mais segurança e, também, a defasagem de alguns sistemas em operação.

Os especialistas relatam cinco reflexos de uma política ineficaz de backups, a começar pela paralisação das atividades. A perda de documentos, dados de clientes, contratos, aplicações e outros arquivos pode levar a uma interrupção dos trabalhos e falta de acessibilidade dos colaboradores aos sistemas, impedindo que a empresa continue a operar em um momento dos mais críticos.

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Daí, também decorrem dois outros efeitos diretos: a redução de clientes, oriunda tanto da perda de informações quanto da própria interrupção; e também os danos à marca. Na visão dos especialistas, o decréscimo de informações e a necessidade de nova coleta deixa clara, para fornecedores, usuários e colaboradores, a política ineficiente de controle de informações de uma companhia, colocando a credibilidade da empresa em questão.

Todos estes aspectos também podem levar a prejuízos econômicos que podem ter diferentes origens. Eles podem surgir da interrupção das operações, da necessidade de retrabalho envolvendo a nova realização de contatos e coleta ou, simplesmente, da perda de clientes. Além disso, a Check Point ressalta que o processo de recuperação de informações comprometidas por um ataque de ransomware, por exemplo, pode ser oneroso, mas plenamente dispensável caso exista uma política de backups em funcionamento.

Por fim, entra o escrutínio de agências regulatórias e as multas e problemas jurídicos relacionados à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que também tem cláusulas técnicas relacionadas a cópias de segurança e armazenamento de dados de usuários por um determinado período. As sanções envolvem penalizações financeiras e fiscalizações que podem levar à descoberta de ainda mais irregularidades, aumentando ainda mais os danos à reputação e receita já citados anteriormente.

Para a Check Point, as iniciativas de segurança digital devem ir além, apenas, da mitigação de ataques, envolvendo também a preocupação com backups regulares como medida essencial. O ideal, afirmam os especialistas, é tomar todos os cuidados praticáveis para evitar a perda de dados e eventuais consequências de golpes, assim como garantir o funcionamento da estrutura e a continuidade dos trabalhos.

Fonte: Check Point Software Technologies