Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Crise da Boeing | 737 Max segue no solo e dando prejuízo à empresa e companhias

Por| 02 de Setembro de 2019 às 19h40

Link copiado!

Boeing
Boeing
Tudo sobre Boeing

Já dizia o sábio: "avião no chão é prejuízo". Mais de seis meses após decisão de deixar todas as aeronaves Boeing 737 Max no solo, as empresas aéreas — e a própria Boeing — seguem acumulando prejuízos financeiros e agravando a situação de um dos produtos mais modernos e problemáticos da indústria aeronáutica.

Apesar de se esforçar para resolver o problema, como o desenvolvimento de atualizações para o software MCAS, "responsável" pelos acidentes fatais na Indonésia e na Etiópia, parece que a Boeing não fez o suficiente para tornar seus novos jatos dignos de voo. De acordo com a CNN, a American Airlines acabou de estender o cancelamento de voos para viagens ao Boeing 737 até 3 de dezembro, o que acaba, meio que indiretamente, mostrando que os aviões dificilmente voltam ao trabalho este ano.

Esta última rodada de cancelamentos eleva o número de voos diários cancelados para 140 somente na American Airlines. A United Airlines e a Southwest também tomaram a mesma atitude, com reagendamentos até janeiro de 2020. Ninguém sabe ao certo quando os jatos estarão prontos para voar novamente e, mesmo quando considerados prontos para voar, as companhias aéreas não têm certeza de como o público reagirá. Houve muita discussão sobre como posicionar os 737 depois de liberados para operação, com algumas companhias aéreas considerando renomeá-los para "limpar" sua imagem.

Em junho, uma pesquisa com milhares de viajantes recentes de companhias aéreas sugeriu que aproximadamente metade de todos os passageiros evitaria os aviões no futuro e apenas 14% disseram que estariam felizes em embarcar no 737 Max.

Continua após a publicidade

Vale lembrar, no entanto, que especialistas ressaltaram que, mesmo antes dessa atualização de software, o MCAS era considerado seguro e eficiente — bem como os 737. A GOL, única companhia aérea do Brasil a operar com a aeronave, deu treinamento a seus pilotos por recomendação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), coisa que não aconteceu aos pilotos e companhias aéreas afetadas nos acidentes, a Ethiopian e a Lion Air.

A última atualização da Boeing sobre a retomada das operações dos 737 Max é de que as aeronaves voltariam à ativa em outubro. Mas, pela movimentação das empresas, isso não deve ocorrer.

Fonte: BGR