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Como evitar golpes em compras internacionais

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Nunca foi tão fácil comprar artigos estrangeiros. Especialmente aqueles vindos da China: lojas como AliExpress, Shopee, Shein e outras semelhantes tornam a aquisição simples, rápida e, na maioria das vezes, barata. Mesmo assim, é preciso ter cuidado: há alguns riscos envolvidos nesse processo.

As reclamações de quem fica insatisfeito com esse tipo de compra são as mais diversas. O produto pode ficar meses parado na alfândega, demorar muito para ser despachado ou chegar ao Brasil, ser completamente diferente do que aparece nas fotos, jamais ser entregue e outros.

Além disso, as compras nesses sites estão sujeitas às mesmas regras da importação direta. Por isso, é fundamental se prevenir. Alguns cuidados durante o processo de compra podem evitar futuras dificuldades. Acompanhe, a seguir, uma lista de precauções.

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1 - Pesquise sobre o vendedor

Esse é o primeiro passo — e serve para qualquer compra online (mesmo em sites nacionais), especialmente quando se trata de marketplaces, como o AliExpress e a Shopee. Isso porque esse modelo é como se fosse um shopping com diversas lojas de diferentes donos em que qualquer um pode anunciar e vender o que quiser.

É comum que outros consumidores deixem comentários, muitas vezes com fotos reais, sobre o vendedor e o produto. Então, antes de efetivamente fazer a compra, pesquise sobre a reputação do vendedor: se o item é enviado rapidamente, se é como mostram as fotos, se a comunicação é boa quando há problemas e assim por diante.

2 - Confira as especificações do produto

Fotos podem enganar. É verdade que algumas são completamente diferentes do item real, mas ficar atento às características do artigo, como tamanhos e medidas, ajuda a não receber um casaco de boneca quando se procura um item de uso pessoal.

3 - Fique atento a prazos e taxas

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Como qualquer compra internacional, artigos adquiridos no AliExpress, na Shein e em alguns vendedores da Shopee estão sujeitos a prazos de entrega longos — em geral, entretanto, as lojas já informam uma estimativa de tempo no anúncio. Essas compras podem, ainda, ter um custo extra: a taxa de importação, que pode ser de até 60% sobre o valor do item.

Existe uma cota de US$ 100 (muitas vezes, a Receita Federal usa a referência de US$ 50, com base em uma nota técnica interna) liberada de tributação, mas nem sempre o valor declarado é usado como parâmetro. Então, é preciso estar preparado para pagar esse imposto em qualquer compra feita nesses sites.

Além disso, pode incidir uma tarifa de R$ 15 — cobrada pelo despacho dos Correios até a casa do comprador. Em geral, ela é adicionada quando o frete escolhido é gratuito ou de uma das modalidades mais baratas. Mesmo assim, é preciso sempre levá-la em consideração.

Vale a pena, então, comparar o preço total do produto — já com eventuais tarifas extras — com seu custo no Brasil, bem como o tempo que deve demorar a chegar. Às vezes, o artigo é um pouco mais caro por aqui, mas chega às mãos do consumidor mais rapidamente e sem taxas que ainda não se sabe quanto vão representar no custo final.

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4 - Verifique de onde é o vendedor

Presente no Brasil desde julho de 2020, a Shopee tem lojas brasileiras além das estrangeiras. Isso acelera o tempo de entrega — então, vale ficar atento para saber quanto tempo o produto vai demorar para chegar. A informação está bem clara nos anúncios.

Na Shopee, o consumidor encontra cupons de frete grátis (com valor mínimo de compra), o que pode tornar o preço de itens que já estão no Brasil mais atraente do que os vindos do exterior. Em geral, os descontos só servem para uso no aplicativo.

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5 - Escolha bem o método de pagamento

Nas compras internacionais, o ideal é usar intermediadoras de pagamento, que fazem a ligação entre o site de vendas e a instituição financeira ou a administradora de cartão de crédito. Em caso de problemas, como a não entrega do produto, elas podem ser acionadas pelo consumidor.

6 - Procure o Procon

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) não se aplica a compras em sites estrangeiros. No Guia de Comércio Eletrônico do Procon-SP, a entidade informa que o “CDC regula apenas as relações de consumo em sites de empresas com escritório ou representação no Brasil”.

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AliExpress e Shopee já têm escritórios no país e Shein oferece atendimento ao cliente em português. Mesmo assim, pode ser que o Procon não tenha como proteger o consumidor de problemas que ocorram em compras internacionais.