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Com PIX e cardápios digitais, QR Codes “renascem” e são alvos de golpistas

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Você se lembra da explosão dos QR Codes? Houve um tempo em que tal forma de armazenamento e compartilhamento de dados virou febre — algumas pessoas chegaram a tatuar códigos na pele que, ao serem lidos por um dispositivo móvel, revelavam a arte em si de forma digitalizada. Porém, não demorou muito para que a tecnologia caísse em desuso, visto que, no geral, ela não tinha muita utilidade prática.

Porém, para a surpresa de todos, os QR Codes “renasceram” em 2020 — por conta de dois fatores. O primeiro são os cardápios virtuais: para impedir o uso de menus impressos, os restaurantes e lanchonetes estão colando adesivos com os códigos nas mesas para que os clientes visualizem as opções de pratos pelo celular. Os QR Codes também voltaram a ser populares por conta do novo sistema de pagamentos PIX.

Com isso, é óbvio que os criminosos iriam tirar proveito dessa tendência e começar a espalhar códigos fraudados para direcionar os internautas para endereços maliciosos. O alerta foi emitido por pesquisadores da Check Point, que observaram um aumento nesse tipo de fraude — ler um QR Code fraudado por iniciar o download de um malware ou lhe direcionar para uma página com um formulário que roubará seus dados.

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“Precisamos lembrar que um QR Code nada mais é do que uma maneira rápida e conveniente de acessar um recurso online, e não podemos ter certeza de que tal recurso é legítimo até que já tenhamos verificado o código, o que significa que um ataque já poderia ter começado", explica Fernando De Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Brasil.

“Os códigos QR não são inerentemente seguros ou confiáveis, e os atacantes sabem que a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma segurança em seus smartphones, por isso recomendamos que todos usem uma solução de segurança para proteger seus dispositivos móveis e dados contra phishing, aplicativos falsos e malware”, complementa o executivo.

Fonte: Check Point