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“Clube do Elon Musk” é isca para golpes usando criptomoedas

Por| Editado por Claudio Yuge | 20 de Setembro de 2021 às 19h20

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Reprodução: AP
Reprodução: AP

Uma nova variação de um dos golpes mais manjados do mercado de criptomoedas volta a usar o nome de Elon Musk como isca para atrair possíveis vítimas. A fraude da vez chega por e-mail e redireciona usuários a um site fraudulento, no qual é feito a velha promessa de “multiplicação de Bitcoins a partir de um sistema de ajuda mútua liderado pelo empresário.

O tal “Clube do Elon Musk” faz uma proposta que soa como vantajosa: o recebimento de 0,055 Bitcoins (com valor equivalente a R$ 12,9 mil) em troca de um depósito de 0,001 Btc, ou cerca de R$ 235. Como dito, se trata de um golpe já amplamente conhecido, cuja popularidade e retorno constante só mostra como ele permanece bem-sucedido, principalmente quando atrelado a técnicas de engenharia social e redirecionamento, como é o caso aqui.

Uma diferença deste caso é que a mensagem chega por e-mail, como se fosse o convite para o tal grupo de ajuda mútua liderado por Musk. Ao clicar em um arquivo HTML anexo, o usuário é levado à página central do suposto grupo e, depois, redirecionado para um domínio onde deve inserir seu nome, foto e o endereço da própria carteira de criptomoedas para receber os valores.

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É na sequência que o golpe acontece, com o aceite levando o usuário a uma série de redirecionamentos, com páginas que simulam o envio de várias frações de Bitcoins à conta da vítima. No final, ela é convidada a fazer o mesmo, mandando um montante a uma carteira determinada para que possa receber o valor total. É aqui que o golpe é consumado, com o fraudado enviando o dinheiro ao controle dos criminosos, mas sem jamais receber nada em troca.

De acordo com um levantamento do site Bleeping Computer, dois endereços associados ao golpe já teriam recebido o equivalente a US$ 3,6 mil em Bitcoins. Além disso, o conjunto já teria recebido quase 130 transações, equivalente ao total de vítimas em potencial de um golpe que parece seguir ativo e fazendo vítimas ao redor do mundo, mirando falantes da língua inglesa e, possivelmente, usando listas de e-mails vazados para ampliar seu alcance.

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A melhor medida para se proteger é não acreditar nesse tipo de entrega de dinheiro, principalmente quando vier em nome de celebridades ou executivos conhecidos. O golpe é comum e já foi utilizado até mesmo no Twitter, na notória invasão de 2020 que comprometeu contas de nomes como Kanye West e Barack Obama; canais grandes no YouTube também costumam ser alvos que ajudam a dar aparência de credibilidade às fraudes. O ideal é ignorar tais mensagens, mesmo que elas cheguem por endereços conhecidos ou e-mail, redes sociais ou mensageiros instantâneos.

Fonte: Bleeping Computer