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Clonagem de WhatsApp dispara no Brasil e já são mais de 15 mil vítimas por dia

Por| 15 de Outubro de 2020 às 21h40

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Unsplash/Christian Wiediger
Unsplash/Christian Wiediger
Tudo sobre PSafe

O golpe de clonagem de WhatsApp está em alta no Brasil, segundo o mais novo levantamento do dfndr lab, o laboratório de ameaças digitais gerenciado pela empresa nacional PSafe. Segundo o estudo, cerca de 473 mil brasileiros foram vítimas desse tipo de ameaça ao longo de setembro, o que simboliza um crescimento de 25% em comparação com agosto; o montante equivale a mais ou menos 15 mil cidadãos lesados por dia.

“A clonagem de WhatsApp é um golpe que começa com a engenharia social, um método de ataque em que uma pessoa mal-intencionada faz uso da manipulação psicológica para induzir alguém a realizar ações específicas, como compartilhar informações pessoais, baixar aplicativos falsos ou abrir links maliciosos”, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

Neste caso, geralmente, o golpista aciona a vítima por telefone e lhe pede que informe um código recebido via SMS, geralmente dizendo que tal sequência numérica é a senha de confirmação para um cadastro, uma falsa pesquisa ou qualquer outro mote que for possível. Trata-se, porém, do código de verificação do WhatsApp; de posse dele, o meliante é capaz de roubar o perfil do internauta no mensageiro.

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“Ao acessar o app de mensagens, o golpista inicia conversas com os contatos da vítima e, de posse dos dados pessoais do dono da conta, utiliza mais uma vez da engenharia social para convencer essas pessoas a prestar favores, visando ganho financeiro”, destaca Simoni. Na maioria das vezes, o criminoso cibernético aborda familiares e amigos para pedir “empréstimos” emergenciais que, naturalmente, jamais serão devolvidos.

O especialista ressalta que, por ser um ataque que depende puramente da engenharia social (e não de malwares ou recursos técnicos elaborados), a melhor forma de se prevenir é desconfiar de contatos suspeitos. Ademais, é preciso ter cuidado redobrado caso seu dispositivo móvel seja utilizado tanto para fins pessoais quanto para profissionais — algo cada vez mais comum em tempos de trabalho remoto.

“O uso do smartphone pessoal para fins pessoais e profissionais facilita o acesso de cibercriminosos a informações confidenciais, inclusive de empresas. Os dados corporativos são muito valiosos para cibercriminosos e os prejuízos causados pelos vazamentos deles são incontáveis, ultrapassando os danos financeiros e podendo afetar a confiança dos clientes e até a reputação da empresa”, finaliza Simoni.

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Fonte: dfndr lab