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Brecha no Pixel 4: dá para desbloquear o celular mesmo dormindo!

Por| 17 de Outubro de 2019 às 18h54

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Depositphotos/SergeyNivens
Depositphotos/SergeyNivens

O Google criou seu próprio sistema de desbloqueio facial para o Pixel 4 e 4 XL usando sensores avançados no painel superior do telefone, com uma tecnologia semelhante ao Face ID da Apple. A fabricante do Pixel acredita que o desbloqueio facial é seguro o suficiente para servir como um método de autenticação no Android, então não há mais sensor de impressão digital no Pixel 4. No entanto, Chris Fox, repórter da BBC News, notou uma falha de segurança preocupante com o desbloqueio facial do Google: ele funciona mesmo que seus olhos estejam totalmente fechados.

Uma página de suporte sobre desbloqueio facial confirma isso diretamente. "Seu telefone também pode ser desbloqueado por outra pessoa se estiver apoiado no seu rosto, mesmo que seus olhos estejam fechados", diz a página. “Mantenha seu telefone em um local seguro, como o bolso frontal ou a bolsa”. Sendo assim, o desbloqueio facial também funcionará se você estiver dormindo.

Esse é um fator de risco que os iPhones não compartilham. Por padrão, no Face ID da Apple seus olhos precisam estar abertos para desbloquear com êxito um dispositivo. Essa configuração, que a Apple diz ser uma medida de segurança adicional, pode ser desativada nas configurações, se o usuário assim desejar. No Pixel 4, não existe essa opção — pelo menos até agora.

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Mas, calma! Há evidências de que o Google está trabalhando nisso, pois parece que vai ter a opção de exigir que os olhos estejam abertos para que o desbloqueio facial funcione. No entanto, de acordo com a Fox, essa alternância não está presente no software do Pixel 4 que será enviado aos consumidores na próxima semana. Um porta-voz do Google disse ao portal norte-americano The Verge: "Não temos nada específico a anunciar sobre recursos ou prazos futuros, mas, como a maioria de nossos produtos, esse recurso foi projetado para melhorar com o tempo, com futuras atualizações de software".

Fonte: BBC News via The Verge