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Cuidado: golpes de phishing estão em alta por conta da Black Friday

Por  • Editado por Claudio Yuge |  • 

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Divulgação/Intezer
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A Black Friday está chegando, e os consumidores e varejistas estão se preparando para uma época de grandes vendas. Porém, como tudo que fica na boca do povo, os criminosos virtuais também já estão preparando seus golpes, para sair com lucro no fim de ano.

Segundo o mais recente relatório de fraudes da Axur, o phishing, golpe virtual capaz de roubar informações confidenciais dos internautas, mostrou o primeiro e expressivo crescimento no segundo trimestre de 2021, crescendo 81,8%. Ainda segundo o levantamento, o mês de julho registrou o recorde de criação de páginas falsas, com mais de três mil sendo identificadas aplicando golpes principalmente relacionados ao e-commerce. Outros setores também ganharam maior interesse dos criminosos, entre eles, bancos e empresas do setor financeiro.

O total de incidentes no terceiro trimestre também é um forte demonstrativo do trabalho dos cibercriminosos durante este período de compras, com destaque para a Black Friday e para o Natal que se aproximam. Analisando todos os meses do ano até o momento, é expressivo o crescimento de incidentes no terceiro trimestre, representando um aumento de 32,46% para este período.

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"O período de compras da Black Friday e Natal é uma grande oportunidade para os cibercriminosos, mas as empresas precisam trabalhar com prevenção o ano todo. Através do compliance, marketing, segurança de dados, prevenção a fraude e tecnologia da informação, é possível alcançar uma boa experiência ao consumidor e evitar tentativas de golpe. É importante também que as empresas estejam preparadas para monitorar e derrubar páginas falsas, além de outros formatos de fraudes, em tempo hábil", explica o CEO da Axur, Fabio Ramos.

Perfis falsos

Outro problema identificado pelo relatório, e que já estava presente nos anos anteriores, são os perfis falsos em redes sociais continuam sendo o método favorito dos cibercriminosos, isso por conta da facilidade de criar uma conta falsa e baixo custo de manutenção. Apesar de uma diminuição de 4,1% em relação aos outros tipos de infração de uso de marca do trimestre passado para este, a Axur identificou um aumento de 23,41% no volume total de perfis falsos.

Estes perfis se utilizam da identidade visual e reputação de grandes marcas para enganar o consumidor final. “Um único comentário de um consumidor na página da marca basta para atrair a atenção do criminoso, que fará contato por meio de uma página falsa e poderá aplicar golpes em questão de minutos”, detalha Fabio Ramos. Além do clássico phishing, os fraudadores também aplicam outros formatos de golpes em perfis falsos, como o estelionato, cupons falsos e golpes por mensagens.

O monitoramento do último trimestre pela Axur também revelou que mais pessoas estão seguindo esses contas falsas. O número de perfis fraudulentos sem nenhum seguidor caiu de 75,9% do trimestre passado para 57,02%, uma queda de 18,88%. É muito comum também que esses perfis não sigam nenhuma conta: 67% dos perfis falsos detectados adotam essa prática, que pode ser identificada pelo consumidor para prevenção

Em um ranking das palavras mais utilizadas em perfis falsos é possível notar que os termos relacionados a websites ocupam as primeiras posições, um indício de que esses perfis são utilizados para pulverizar links de phishing. É interessante também notar a presença de termos como “whatsapp” e “suporte”, demonstrando a preocupação dos cibercriminosos em dar credibilidade aos perfis falsos. Termos relacionados ao universo financeiro, como “crédito” e “empréstimos”, também foram bastante procurados, uma demonstração de como esses criminosos se aproveitam de pessoas endividadas para aplicar golpes.