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Black Friday segura: 7 dicas para não cair em golpes

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/Freepik
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A temporada de compras da Black Friday é repleta de buscas por ofertas e pelo senso de urgência, aproveitando descontos antes que esgotem e garantindo o melhor preço possível. A apreensão do momento acaba favorecendo erros de atenção e decisões impulsivas, um prato cheio para golpistas virtuais.

Trazemos, nesta matéria, recomendações de Mirella Kurata, CEO da DMK3, empresa de tecnologia voltada para segurança e soluções digitais, para te deixar preparado para o período de compras. Segundo a diretora, os golpistas imitam grandes varejistas, enviam links fraudulentos por e-mail, SMS e WhatsApp e enganam até mesmo os consumidores mais atentos.

Além dos e-commerces, os cibercriminosos também elaboram falsos rastreamentos de pedidos, promoções irreais, perfis falsos e aplicativos de desconto não oficiais, todas portas de entrada para malwares que podem tomar controle do sistema ou roubar informações. Confira, logo abaixo, 7 dicas práticas para navegar com segurança e escapar das armadilhas nessa Black Friday.

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7. Pesquise o produto e seu preço

Um dos aspectos mais explorados pelos golpistas, segundo Kurata, é o apelo da “oferta imperdível”. Isso é perigoso especialmente quando o usuário não tem familiaridade com o produto e pensa estar vendo um ótimo desconto: a dica da vez é comparar valores em sites confiáveis, usando aplicativos de monitoramento de alterações de valor e afins.

Em último caso, visite sites oficiais ou entre em contato com a marca para descobrir falsos descontos e evitar a armadilha do preço que é bom demais para ser verdade. No pior dos casos, é um golpe, e no melhor, você está pagando mais do que deveria.

6. Evite comprar por links compartilhados

Mesmo que você receba um aparentemente ótimo link de oferta de alguém em quem confie, eles ainda assim podem ser falsos ou vir de uma conta hackeada, ainda sem outros indícios de invasão. Como ninguém está totalmente seguro de fraudes, procure sempre acessar o site com o suposto desconto direto no navegador, a partir de uma pesquisa própria e sem clicar em anúncios nos resultados.

5. Use cartões virtuais

Uma tática simples fornecida pela maioria dos bancos (se não todos) é a do cartão virtual. Esse meio de pagamento temporário e facilmente descartável é o ideal para fazer compras pontuais, evitando que, mesmo que seus dados vazem, não poderão ser explorados pelos cibercriminosos. É uma proteção extra fácil e que torna seu ecossistema digital mais seguro.

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4. Evite Wi-Fi público

Apesar de muito úteis, Wi-Fis públicos não contam com proteção robusta e facilitam a interceptação de informações que você alimenta ao navegador e aplicativos: logins, senhas e autenticação por dois fatores podem ser comprometidos facilmente. Evite fazer compras, acessar aplicativos de banco, entrar em redes sociais, sistemas de trabalho ou de governo a partir dessas conexões públicas.

3. Monitore suas faturas

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Fraudes de compras podem levar dias para serem feitas após você comprar um local inseguro ou ter seus dados vazados. Para se proteger, ative as notificações do seu aplicativo de banco e fique de olho em qualquer compra suspeita: controlar as finanças ajuda a identificar transações suspeitas rapidamente.

2. Tenha certeza que o site é seguro

Apesar de estarmos inserindo essa dica embutida em outras, alertar nunca é demais quando se trata de fraude. Antes de inserir seus dados ou concluir uma compra, sempre confira o endereço do site ou o aplicativo, observando selos de segurança, encriptação e outros fatores que ajudam a identificar a legitimidade do endereço. Isso costuma aparecer no canto da URL, na forma de um cadeado trancado.

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1. Use autenticação por dois fatores

Sempre que possível, opte pela autenticação por dois ou mais fatores para os aplicativos de banco, lojas virtuais e demais aplicativos importantes, colocando uma camada extra de proteção. Assim, golpistas terão dificuldade em acessar indevidamente qualquer serviço crítico usado por você.

Bônus: o que fazer se cair em golpe?

Caso você acabe caindo em uma armadilha mesmo aplicando todas as dicas acima, Kurata também traz algumas dicas do que fazer. Primeiramente, desconecte o dispositivo da internet e faça uma varredura completa com antivírus. Em seguida, altere suas senhas de acesso, começando por e-mail e contas financeiras, e alerte seus contatos de que um golpe foi realizado.

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Também registre um boletim de ocorrência digital, principalmente se houver traços de vazamento de dados ou prejuízo financeiro. A regra de ouro, como sempre, é desconfiar de qualquer situação suspeita. Boas compras!

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