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Bing desativa as sugestões de pesquisa na China sob ordens do governo

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Dezembro de 2021 às 13h40

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Tudo sobre Bing

Após encerrar as atividades do LinkedIn na China em outubro deste ano citando "um ambiente operacional significativamente mais desafiador e maiores exigências de conformidade", a Microsoft enfrentou mais uma dificuldade no país. Desta vez, a big tech foi obrigada a suspender a função de preenchimento automático do seu mecanismo de busca, Bing, por 30 dias no país.

"O Bing é uma plataforma de busca global e continua comprometida em respeitar o Estado de Direito e o direito dos usuários de acessar informações", disse a empresa em seu site de busca na versão chinesa nesta sexta-feira (17). As razões para a suspensão não foram especificadas.

Desde o ano passado, diversas empresas de tecnologia da segunda maior economia do mundo têm sido atingidas por uma repressão regulatória que impôs novas restrições às áreas desde o conteúdo até a privacidade do cliente. O governo chinês também afirmou que as plataformas do país devem promover ativamente os valores socialistas, dessa forma, Pequim tem policiado continuamente o ambiente digital do país para fiscalizar as discussões online.

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O Bing é atualmente o único mecanismo de busca estrangeiro disponível na China, porém o Baidu ainda é considerado o principal buscador. Muitas empresas de tecnologia, principalmente dos EUA, possuem dificuldades em entrar no mercado chinês. O regime de censura à internet de Pequim, conhecido como o Grande Firewall da China, em alusão à Grande Muralha da China, usa uma série de medidas técnicas para bloquear plataformas estrangeiras e conteúdos considerados controversos pelas autoridades do país.

O Google saiu da China em 2010, após enfrentar problemas em relação a questões de censura e hackeamento com as autoridades chinesas. O mercado de busca online na China é dominado pelas empresas domésticas, Baidu, que tem uma participação de mercado de cerca de 70% e Sogou, adquirida recentemente pela Tencent, que controla 16,8%, de acordo com a empresa de análise de mercado MarketMe China.

Fonte: swissinfo,Reuters