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Apple está criando recurso que identifica logins feitos por bots

Por| 04 de Junho de 2019 às 20h10

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A Apple está desenvolvendo um sistema de checagem de logins falsos, no intuito de reduzir a ação de perfis fakes em seus serviços online, mobile e de desktop. A ideia é que o Real User Indicator — como ele vem sendo chamado — sirva como proteção ao usuário na utilização dos inúmeros recursos da empresa, sobretudo aplicativos para iOS, macOS, tvOS e watchOS.

De acordo com as informações divulgadas pelo The Verge, o sistema se vale da “inteligência do próprio dispositivo” para identificar padrões de comportamento mais próximos de bots do que de usuários humanos, sem nenhuma referência cruzada de dados. Em outras palavras: o Real User Indicator não deve usar nenhuma informação do usuário (como e-mail ou senha), mas sim utilizar os recursos do próprio dispositivo para monitorar, por exemplo, preenchimentos automáticos ou velocidade de inserção de comandos, entre outros fatores, a fim de levantar ou eliminar suspeitas de que aquela tentativa de acesso vem de um ser humano.

O processo vai contra a tendência do mercado: outras empresas grandes do setor, como o Facebook, se valem de algoritmos e inteligência artificial para encontrar e mitigar a presença de usuários e contas falsas em seu serviços. O próprio Facebook anunciou recentemente que seu algoritmo de detecção eliminou mais de 2 bilhões de novas contas falsas antes mesmo de elas entrassem no ar.

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A Apple, no entanto, prefere seguir com a “inteligência do dispositivo” devido a preocupações com a privacidade do usuário e de suas informações. Uma desvantagem do emprego de algoritmos automatizados, como faz o Facebook, é justamente o acesso que a empresa tem aos seus dados. Esse ainda é um ponto de alto debate na comunidade especializada.

Ainda não há um prazo de chegada para a novidade, que deve ser disponibilizada antes para o programa de desenvolvedores dos inúmeros sistemas operacionais da Apple. Entretanto, a boa notícia é que a empresa pretende liberá-lo também para serviços web que não lhe pertençam, o que eventualmente leva à utilização do Real User Indicator também em dispositivos Android e Windows.

Fonte: The Verge