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App espião Pegasus foi utilizado para monitorar autoridades de Israel

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Fevereiro de 2022 às 20h00

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Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay

Após causar polêmicas internacionais pelo mundo todo, o aplicativo espião Pegasus começa a aparecer nas notícias de seu local de origem, Israel, com suspeitas de estar sendo usado para monitorar e espionar personalidades do país.

As informações foram noticiadas pelo jornal Calcalist, que afirma que o Pegasus foi utilizado para espionar sem autorização judicial Avner Nenyahu, filho do ex-primeiro-ministro de Israel Binyamin Netanyahu.

Além disso, o aplicativo também teria sido utilizado para espionar envolvidos no “caso 4.000”, escândalo resultante de acusações do ex-primeiro ministro de Israel ter tentado comprar com favores uma cobertura favorável de seu mandato da agência de notícias Walla.

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Após a publicação da reportagem no jornal israelense Calcalist, o ministro de Segurança Pública do país, Omer Bar-Lev, veio a público pedir a criação de uma comissão de investigação governamental sobre o uso sem autorização judicial de ferramentas de espionagem virtual, enquanto o primeiro-ministro atual da nação, Naftali Bennet, afirmou que o governo logo irá compartilhar uma resposta oficial sobre o ocorrido.

Por fim, o ex-primeiro-ministro, Netanyahu reivindicou a criação de uma "comissão de investigação independente" para lidar com o caso.

As polêmicas com o app espião Pegasus

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Os problemas em Israel vem a tona pouco após o Departamento de Justiça dos EUA começar a conduzir investigações sobre o NSO Group e seu principal produto, o aplicativo espião Pegasus. A apuração do órgão analisa o fato de alguns dos usuários do serviço oferecido pela empresa israelense terem invadido telefones de alvos para espioná-los ilegalmente.

No mundo, o aplicativo Pegasus, segundo dados revelados por um consórcio internacional de imprensa em julho de 2021, já auxiliou governos e outras instituições a obterem acesso e espionar telefones de pelo menos 180 jornalistas, 600 políticos, 85 ativistas de direitos humanos e 65 diretores de empresas. O programa, na maioria das vezes, era implantado nos dispositivos da Apple, a partir de uma falha corrigida pela empresa no ano passado.

Fonte: Estadão