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5 erros que podem deixar uma empresa vulnerável a ciberataques

Por| Editado por Claudio Yuge | 30 de Outubro de 2021 às 16h00

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Reprodução/Notícias ao Minuto
Reprodução/Notícias ao Minuto

Ataques cibernéticos recentes deixaram CVC Viagens, Atento, Renner, Porto Seguro e Grypo Fleury inoperantes. A maioria das falhas de cibersegurança nas empresas ocorrem por falta de conhecimento dos colaboradores da companhia. Fora do departamento de tecnologia da informação, poucos sabem como acontecem os ataques e quais situações podem deixar a organização e seus dados vulneráveis.

Algumas mudanças de atitude podem evitar que as empresas sofram com essas ameaças — que geralmente são cometidas por descuido ou falta de conhecimento. A lista a seguir aponta os erros mais comuns das companhias que podem deixá-las suscetíveis. Acompanhe!

Exposição de dados

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O computador aberto, seja no escritório, seja no home office, pode facilitar o acesso a senhas e informações pessoais. O mesmo acontece com as câmeras de dispositivos sempre ativadas e as selfies que povoam as redes sociais.

Luli Rosenberg, hacker ético da CySource, empresa de segurança israelense, diz que informações sensíveis são a primeira arma do hacker. “Muitas vezes, elas são expostas por descuido. Dessa forma, ele pode descobrir redes de relacionamento profissional e pessoal para enviar, por exemplo, e-mails se passando por outros para infectar e controlar computadores.”

Pouco conhecimento

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No Brasil, as campanhas de conscientização sobre cibersegurança não são comuns. Em alguns países, elas são usadas para mostrar como os crimes virtuais acontecem. A falta de conhecimento aumenta a popularidade de golpes como o phising, que usa sites e aplicativos falsos para enganar as vítimas.

Esses ataques podem chegar por diferentes meios, como SMS, e-mail, aplicativos de mensagens e atualizações falsas. A vítima é levada a clicar em um link malicioso ou fornecer informações em uma página falsa para que o criminoso obtenha acesso aos dados e, a partir deles, consiga controlar o equipamento do usuário e, muitas vezes, o sistema de toda a empresa.

Rosenberg recomenda que mensagens não solicitadas sejam analisadas com cuidado. “No caso de dúvida, é importante entrar em contato diretamente com o responsável pelo envio — por outro canal de comunicação — para confirmar a autenticidade do conteúdo.”

Falta de atualizações

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Muita gente não gosta de parar para fazer atualizações. Como os updates trazem correções e melhorias muitas vezes relacionadas a segurança, manter softwares desatualizados facilita a entrada de invasores. Isso porque é bastante comum que vulnerabilidades no sistema operacional e em outros softwares sejam descobertas após o lançamento.

As atualizações, então, têm a finalidade de corrigir essas falhas. “Quando os sistemas não são atualizados, erros já conhecidos pelos cibercriminosos ficam no sistema e podem ser explorados mais facilmente por invasores mal-intencionados”, alerta Rosenberg.

Implementação errada

Muitas empresas têm dificuldade de implementar tecnologias de forma segura. O mesmo acontece em downloads feitos na internet: quando se baixa um programa ou uma licença, é fundamental fazer isso diretamente no site da marca ou do revendedor oficial.

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Isso garante que não haja risco de encontrar malwares camuflados, como os cavalos de Tróia, por exemplo. “Essas pragas, ao invadir um dispositivo, podem roubar informações e interromper funções do equipamento”, detalha Rosenberg.

Falta de defesa contra ransomware

Os ataques de ransomware têm crescido no Brasil. Nessas invasões, o criminoso criptografa as informações armazenadas em um sistema e impede o acesso a elas. Para liberar os dados, pede um resgate. Os riscos do malware podem ser minimizados se os sistemas de segurança da empresa estão atualizados em todos os dispositivos.

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Para Rosenberg, esse é um dos ataques mais perigosos que existem. “Os criminosos podem travar todos os acessos de uma empresa, além de roubar as senhas de contas de banco, ter acesso a dados sigilosos e capturar arquivos pessoais para extorsão e chantagem”, aponta ele.

Existem grupos de voluntários e empresas que buscam decifrar a chaves usadas pelos sequestradores, mas, às vezes, a única opção para reconstituir o acesso aos dados é o pagamento do resgate. E, mesmo que a empresa decida fazê-lo, a devolução das informações nem sempre o pagamento é garantida.

Afinal, o cibercriminosos não necessariamente cumprem o prometido. “Por isso, a utilização de soluções de segurança aliada à adoção de boas práticas preventivas é o melhor caminho para a proteção.”