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Zolgensma | SUS vai receber um dos remédios mais caros do mundo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Dezembro de 2022 às 12h19

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Novartis/Divulgação
Novartis/Divulgação

Para o tratamento de Atrofia Muscular Espinhal (AME) em bebês com até 6 meses, o Sistema Único de Saúde (SUS) irá disponibilizar o remédio Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque), desenvolvido pela farmacêutica suíça Novartis. O medicamento é considerado um dos mais caros do mundo, com valor estimado em 6,5 milhões de reais — em negociações com o Ministério da Saúde, o preço pode ser reduzido.

A decisão de disponibilizar o Zolgensma no SUS foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) e confirmada, no sábado (3), pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Preliminarmente, o parecer da comissão foi negativo à incorporação.

Como o Zolgensma será usado no SUS?

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Segundo o ministro Queiroga, o remédio Zolgensma deve ser usado para tratar crianças com até 6 meses diagnosticadas com AME do tipo I e que estejam fora de ventilação evasiva acima de 16 horas por dia.

"Com isso, o Sistema Único de Saúde [SUS] ofertará as tecnologias mais avançadas para o tratamento da AME. Isso porque o Zolgensma se une ao Nusinersena e ao Risdiplam, tratamentos já incorporados ao sistema de saúde", completa o ministro. Hoje, ainda não há um prazo para quando a nova medicação chegará ao país.

Vale lembrar que, no Brasil, o remédio já foi até transportado em carro-forte devido ao alto valor, estimado em mais de 6 milhões. É possível que um esquema de segurança tenha que ser montado para o transporte e uso da medicação no SUS. No entanto, esses detalhes não foram divulgados.

Para que serve o Zolgensma?

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Vale explicar que o Zolgensma é indicado para o tratamento pediátrico da AME, uma doença genética rara. A condição degenerativa interfere na capacidade do corpo em produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores — aqueles que são responsáveis pelos gestos voluntários vitais do corpo, como respirar, engolir e se mover.

Com a doença, a pessoa começa a atrofiar, de forma progressiva, a musculatura, o que dificulta a movimentação do paciente. De forma geral, a doença pode acometer bebês, crianças e adultos. Entre os principais sinais da doença, estão:

  • Incapacidade ou dificuldade em se locomover;
  • Incapacidade ou dificuldade em engolir;
  • Incapacidade ou dificuldade em manter a cabeça erguida;
  • Incapacidade ou dificuldade em respirar, sem o uso de equipamentos.
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Fonte: Agência Brasil