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Veja o incrível efeito do protetor solar usado apenas no rosto durante anos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 06 de Setembro de 2022 às 18h55

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Anna_Om/Envato
Anna_Om/Envato

Entre os dermatologistas e especialistas em saúde, uma das bandeiras mais defendidas é a da importância do uso diário de protetor solar, especialmente para quem fica exposto ao Sol e à radiação ultravioleta (UV). Inclusive, o risco de câncer de pele aumenta, dependendo do nível de exposição. Neste contexto, viralizou nas redes sociais a imagem de uma mulher, com mais de 90 anos, que passava o filtro solar no rosto, mas deixava o pescoço desprotegido.

Publicada na revista Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology (Jeadv), a imagem é parte de um artigo sobre o fotoenvelhecimento e o risco de câncer, escrito pelo cientista Christian Posch, da Universidade Técnica de Munique (Tum), na Alemanha. Apesar da imagem ter sido "descoberta" pela internet nesta semana, o texto original é de outubro de 2021.

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Pescoço de mulher que não usava protetor solar impressiona

No artigo, a imagem que viralizou nas redes sociais é descrita como a bochecha e o pescoço de "uma mulher de 92 anos, que usou hidratantes com proteção UV no rosto, mas não no pescoço por mais de 40 anos". Segundo o pesquisador Posch, "o exame clínico revela uma diferença marcante no dano solar entre a bochecha e o pescoço".

A seguir, confira o registro que levantou o debate sobre a importância do protetor solar:

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Velhice x Fotoenvelhecimento

Aqui, é importante explicar que, de forma natural, a pele envelhece e isso ocorre por diferentes motivos. Este processo é conhecido pelo nome de envelhecimento cronológico. Por outro lado, especialistas destacam que o envelhecimento da pele, independente da idade, conectado com a exposição direta ao Sol é chamado de fotoenvelhecimento.

Diferente dos outros órgãos, a pele está mais exposta ao meio ambiente e, consequentemente, à radiação solar. Por isso, os efeitos da exposição desprotegida — sem protetor solar — são tão visíveis. Além disso, dependendo do grau de exposição, há maior ou menor risco do surgimento de cânceres de pele, como o melanoma.

"O envelhecimento é um indutor discreto e potente de câncer de pele que precisa ser abordado sistematicamente para melhorar a prevenção do câncer de pele no futuro", explica Posch. Quando a pele está desprotegida, o risco tende a ser ainda maior.

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Combate contra o câncer de pele no futuro

Segudo Posch, as novas tecnologias ajudam entender e podem interferir na biologia do envelhecimento, "provando que podemos de fato ajustar ou até reverter alguns processos de envelhecimento em várias espécies animais". Este seria o caso do uso contínuo de protetor solar em humanos.

"Embora seja improvável que possamos (ou mesmo devêssemos) tentar derrotar o envelhecimento humano por várias razões, os modificadores do envelhecimento ainda serão capazes de mudar tanto o tempo de saúde (o tempo em que vivemos sem doenças) quanto o tempo de vida", completa o pesquisador, destacando a importância de novos estudos na área.

Fonte: Jeadv