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Variante Ômicron em crianças: devemos nos preocupar?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Janeiro de 2022 às 17h00

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travnikovstudio/Envato
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Se a Ômicron tem levantado uma série de questões acerca de sua transmissibilidade e da intensidade de seus sintomas, as características da infecção em crianças são ainda mais incertas. No entanto, na última sexta (7), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) anunciou que ainda não há sinais de que a cepa seja mais grave no público infantil.

"Ainda não vimos um sinal de que haja um aumento da gravidade em crianças com menos de 5 anos, que ainda não são elegíveis para a vacinação", anunciou a diretora da agência, Rochelle Walensky, durante uma coletiva. No entanto, na quarta (5), os EUA registraram a hospitalização de 4 mil crianças por conta da covid-19, conforme divulgou o jornal americano The Washington Post

A diretora do CDC apontou que o aumento dos casos em geral pode ser uma das explicações para o aumento das internações, mas a própria agência chegou a anunciar a Ômicron como principal responsável pelos novos casos de covid-19 (95,4%) do país.

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A Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics – AAP) contabilizou mais de 325 mil casos infantis de covid-19 nos EUA no dia 30 de dezembro, o que representa um aumento de 64% em relação aos 199 mil casos reportados no dia 23.

No Brasil, a vacinação de crianças contra a Covid-19 começa neste mês, principalmente agora com a chegada da Ômicron, segundo o ponto de vista dos especialistas. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Fiocruz já chegaram a defender a imunização do público a partir dos cinco anos de idade.

Fonte: Pebmed, Reuters, The Washington Post