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Variante Ihu não é grande ameaça, segundo OMS

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Janeiro de 2022 às 18h58

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IciakPhotos/envato
IciakPhotos/envato

Cientistas franceses anunciaram a variante Ihu, que tem mais mutações que a Ômicron. No entanto, durante uma coletiva de imprensa realizada em Genebra na última terça (4), a Organização Mundial da Saúde (OMS) tranquilizou a população, dizendo que a B.1.640.2 já vem sendo monitorada desde novembro, e não é considerada uma variante de preocupação.

“Esse vírus teve muitas chances de infectar", apontou Abdi Mahamud, gerente de incidentes da OMS. Segundo ele, a variante não se tornou uma grande ameaça desde que foi identificada pela primeira vez. A cepa foi detectada em 12 pessoas em Forcalquier, uma comuna francesa situada na região de Provença-Alpes-Costa Azul.

Os próprios pesquisadores responsáveis pela detecção da variante apontam que ainda é “muito cedo para especular sobre as características virológicas, epidemiológicas ou clínicas com base nesses 12 casos”. O artigo, ainda não revisado por pares, foi publicado na plataforma MedRxiv.

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Por enquanto, ainda não se sabe muito sobre a variante, que foi batizada em homenagem à sigla do Instituto Hospitalar Universitário de Marselha, responsável por sua detecção. A cepa é derivada de uma outra chamada B.1.640, encontrada no final de setembro na República do Congo.

Na coletiva, Mahamud destacou que a Ômicron continua a se espalhar com rapidez. A maioria dos países se depara atualmente com um alto número de casos da variante, mas com poucas mortes. O gerente de incidentes da OMS ressalta que a vacinação contra a covid-19 continua tendo um papel essencial.

Fonte: United Nations Geneva Multimedia Newsroom