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Vacina única contra covid-19 e gripe do Butantan tem resultados promissores

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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 twenty20photos/Envato
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Desenvolvida por pesquisadores do Instituo Butantan, a vacina única contra a covid-19 e a gripe (influenza) resultados promissores em testes pré-clínicos (animais). A expectativa que é os estudos de segurança e eficácia em humanos comecem em até um ano. Caso sejam positivos, a fórmula deve ser produzida, de forma integral, no Brasil.

“Os primeiros resultados são muito promissores. Ela funciona para produção de anticorpos contra a influenza e para produção de anticorpos contra a covid-19”, explica o diretor de Produção do Butantan, Ricardo Oliveira, em comunicado.

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A potencial vacina desencadeia a produção de anticorpos reagentes às três cepas do vírus influenza (H1N1, H3N2 e B) e contra o coronavírus SARS-CoV-2. No entanto, os resultados preliminares ainda não foram publicados em nenhuma revista científica.

Como funciona a vacina única contra covid e gripe?

A vacina única contra a covid-19 e a gripe usa a tecnologia de vírus inativado e tem um baixo custo de produção. Atualmente, o Butantan já possui expertise para a produção. No processo, os vírus deverão ser produzidos a partir de ovos embrionados — mesma forma de produção da ButanVac e do imunizante contra a gripe do instituto.

O diferencial é que a fórmula carrega um adjuvante produzido pelo próprio Butantan, chamado de IB160. Trata-se de uma substância adicionada na composição de uma vacina para potencializar a resposta imunológica.

Através do adjuvante, a produção da vacina em larga escala exigirá uma menor quantidade de antígenos, aumentando a capacidade de produção de doses com o mesmo quantitativo. Dessa forma, é um importante fator quando se considera a logística do uso.

Além disso, “[a inclusão do adjuvante] melhora a resposta não só em quantidade, mas em qualidade de anticorpos. O estudo indica que essa inclusão pode aumentar o tempo de produção desses anticorpos e que a resposta imune pode durar muito mais e ser mais efetiva sem alterar a segurança”, completa o pesquisador científico do Centro BioIndustrial do Butantan, Paulo Lee Ho.

Fonte: Instituto Butantan  

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