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Vacina russa contra COVID-19 deve imunizar por dois anos

Por| 20 de Agosto de 2020 às 17h15

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Reprodução: Freepik
Reprodução: Freepik

Enquanto o mundo aguarda por uma resposta contra o coronavírus (SARS-CoV-2), mais de 22 milhões de pessoas já contraíram a COVID-19, segundo a plataforma Worldometer. Nesse cenário, o Instituto Gamaleya, sediado em Moscou, anunciou nesta quinta-feira (20) que a vacina russa, chamada de Sputnik V, deve imunizar contra a doença por, no mínimo, dois anos.

Na corrida global por imunizantes, a vacina russa foi registrada na semana passada pelo próprio governo e anunciada como a primeira do mundo contra a COVID-19. No entanto, ainda não foram publicados estudos clínicos que comprovem os resultados dessa imunização em humanos e nem detalhes sobre eficácia e segurança.

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Vacinação em massa

Na ocasião, o Instituto Gamaleya anunciou também que o imunizante deve ter sua distribuição iniciada a partir da semana que vem, com uma meta de alcançar mais de 40 mil pessoas através de 45 centros médicos na Rússia. Segundo o CEO do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), Kirill Dmitriev, essa etapa de vacinação focará em grupos específicos da sociedade russa.

“A vacinação dos grupos de alto risco [profissionais médicos] vai começar concomitantemente aos ensaios clínicos pós-registro. As pessoas que vão receber a vacina serão devidamente monitoradas para garantir que todos os procedimentos sejam seguidos", afirmou Dmitriev. Em outras palavras, esse momento pode ser considerado a fase 3 dos testes clínicos. 

O CEO do RDIF também afirmou que a vacinação dos grupos de alto risco para a COVID-19 será voluntária, da mesma forma que será para a população russa. Entretanto, essa vacinação em massa e mais ampla só deve começar, no país, em outubro. Já a exportação do imunizante está prevista para novembro.

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Testes da vacina em mais países

Com a Sputnik V, o país avalia parcerias internacionais para os testes e a produção do imunizante contra a COVID-19 pelo mundo, incluindo países da América Latina e o Brasil, segundo os cientistas do instituto. Inclusive, o governo do Paraná acertou parceria com o governo russo para compartilhamento de tecnologia.

No entanto, não há previsão de quando testes dessa vacina possam acontecer no Brasil. Isso porque nenhum novo teste clínico foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até agora. No país, a última imunização autorizada foi a da vacina Ad26.COV2.S, desenvolvida pela farmacêutica da Johnson & Johnson na terça-feira (18).

Fonte: G1Tass e Worldometer