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Vacina de Oxford: matéria-prima para produção na Fiocruz deve chegar no sábado

Por| 04 de Fevereiro de 2021 às 21h40

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 Maksim Goncharenok/ Pexels
Maksim Goncharenok/ Pexels

Até o momento, o Brasil apenas importava doses da vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Agora, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deve iniciar a produção do imunizante contra a COVID-19 com a chegada de insumos no país. Nesta quinta-feira (4), o Ministério da Saúde confirmou que o primeiro lote chegará neste sábado (6).  

O primeiro lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), fabricado na China, estava previsto inicialmente para ser entregue em janeiro, mas ocorreram atrasos na liberação do insumo. Independente disso, a Fiocruz mantém a previsão de produzir 100 milhões de doses da vacina até o fim de julho.

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Com essa primeira carga de insumos, a Fiocruz poderá produzir, nacionalmente, até 7,5 milhões de doses do imunizante contra o coronavírus. Além dessa importação, outras 13 remessas estão previstas no acordo com a farmacêutica e devem ser entregues em sequência.

Matéria-prima para a vacina de Oxford

Os insumos sairão de Xangai, na China, às 20h35 desta quinta-feira, no horário de Brasília, e devem chegar ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (RIOGaleão), às 17h50, do sábado. Na sexta-feira (5), o governo brasileiro deve divulgar mais detalhes. Isso porque o lote ainda deve ser vistoriado, antes do início da produção nacional do imunizante de Oxford. 

Segundo a Fiocruz, a fábrica poderá, em sua capacidade máxima, produzir até 1,4 milhão de doses por dia. No entanto, a estrutura não deve alcançar essa quantidade, por enquanto — já que os insumos ainda não serão produzidos no Brasil. Quando a transferência de tecnologia for concluída, será possível ampliar a produção para essas quantidades.

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Fonte: Fiocruz