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Vacina de Oxford | Lote com mais 2 milhões de doses chega da Índia ao Brasil

Por| 23 de Fevereiro de 2021 às 14h40

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Daniel Schludi/Unsplash
Daniel Schludi/Unsplash

Para imunização contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o Brasil conta com mais duas milhões de doses da vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. Nesta terça-feira (23), um avião da companhia Emirates, carregando a remessa do imunizante produzido na Índia, aterrissou em São Paulo, durante a manhã. A aeronave decolou de Mumbai, ontem (22).

De acordo com o coronograma, o lote de vacinas Covishiled chegou em São Paulo, mas seguirá direto para o estado do Rio de Janeiro. No Rio, o lote deve ser encaminhado para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Após a avaliação técnica das doses, deve ser distribuído pelos estados brasileiros, seguindo orientação do Ministério da Saúde.

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Distribuição da vacina de Oxford

As doses importadas foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro da AstraZeneca na Índia e considerado um dos maiores produtores mundiais de imunizantes. No entanto, para garantir a segurança do composto, algumas doses serão avaliadas pelos técnicos da Fiocruz. Após este processo, os frascos serão rotulados e depois distribuídas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Anteriormente, outras duas milhões de doses foram trazidas da Índia, em janeiro. Somando as duas importações, o Brasil contará com quatro milhões de doses e, assim, poderá vacinas dois milhões de brasileiros contra a COVID-19. Além desses lotes, mais oito milhões de doses devem ser enviadas nos próximos dois meses, segundo informa o Ministério da Saúde.

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Produção de vacinas pela Fiocruz

Em paralelo, a Fiocruz espera produzir até 100,4 milhões de doses da vacina de Oxford até julho, a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. Para essa produção, a fundação já recebeu a primeira remessa da matéria-prima e a fábrica começou a sua operação. Entre 15 e 19 de maço, o primeiro lote de vacinas deve ser entregue para o PNI.

Além disso, está em andamento na Fiocruz o processo de transferência de tecnologia para a produção do IFA no Brasil, o que tornará a fundação autossuficiente na produção das vacinas. Em outras palavras, a produção do imunizante será totalmente nacional. A previsão é que as primeiras doses com IFA nacional sejam entregues ao Ministério da Saúde em agosto. A expectativa é este acordo seja concluído em março.

Fonte: Agência Brasil