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Vacina da Pfizer é capaz de neutralizar novas variantes do coronavírus

Por| Editado por Jones Oliveira | 09 de Março de 2021 às 18h00

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Hakan Nural / Unsplash
Hakan Nural / Unsplash

Na última segunda-feira (8), um novo ensaio realizado pela Universidade do Texas e publicado na revista científica The New England Journal of Medicine apontou que a vacina da Pfizer/BioNTech pode neutralizar as três novas variantes do coronavírus.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores do Texas se juntaram com a própria equipe de desenvolvimento e pesquisa da biofarmacêutica em questão. Basicamente, utilizaram uma versão isolada do vírus para fazer testes com as novas variantes — a britânica (B.1.1.7), a brasileira (P.1) e a sul-africana (B.1.351). A vacina da Pfizer já apontara uma eficácia de 95% contra o SARS-CoV-2.

A equipe produziu três vírus, tendo em mente as mutações das três variantes. No caso de duas variantes, a do Brasil e a do Reino Unido, o estudo apontou uma resposta "robusta" da vacina, e uma capacidade de neutralização um pouco mais baixa no que diz respeito à variante sul-africana, BNT162b2.

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Dentre esses vírus, um continha a mutação que ocorreu na proteína spike, usada como porta de entrada do coronavírus nas células humanas, na variante B.1.1.7, enquanto outros dois também continham a mutação que ocorreu nas proteínas spike das variantes P.1 e B.1.351. Vale apontar, ainda, que outras duas versões do coronavírus contemplaram as mutações D614G e K417N, E484K, N501Y na variante da África do Sul. Elas podem ser responsáveis pela maior transmissibilidade do vírus.

A análise se desenvolveu a partir da coleta do sangue de 15 pacientes que receberam a vacina. Essas coletas, depois entraram em contato com as versões do vírus em laboratório. No entanto, ainda há alguns degraus a se galgar, uma vez que os pesquisadores ainda não têm em mãos o conjunto completo de mutações encontradas em qualquer uma das novas variantes. Portanto, afirmar que a Pfizer pode lidar com todas elas é precipitado demais.

Outros testes com outras vacinas e suas reações às variantes também estão sendo feitos. No início de março, por exemplo, um estudo brasileiro testou a eficácia da CoronaVac contra a variante de Manaus em laboratório.

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Fonte: New England Journal of Medicine