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Vacina da Bharat Biotech contra COVID-19 fecha acordo com empresa brasileira

Por| 13 de Janeiro de 2021 às 11h10

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Divulgação/BioNTech
Divulgação/BioNTech

Para a imunização nacional contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o Brasil poderá contar também com a vacina Covaxin, desenvolvida pela farmacêutica Bharat Biotech, caso seja aprovada. Isso porque, nesta terça-feira (12), a empresa indiana anunciou um acordo para o fornecimento do imunizante contra a COVID-19, no país, com a Precisa Medicamentos.    

Para fechar o acordo de fornecimento da Covaxin, uma equipe da companhia brasileira visitou as instalações da farmacêutica indiana na semana passada, entre os dias 7 e 8 de janeiro. Na ocasião, o embaixador do Brasil na Índia, André Aranha Corrêa do Lago, também participou de parte das visitas, via videoconferência. Segundo a empresa nacional, Lago teria expressado interesse na aquisição do imunizante, em nome do governo brasileiro.

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Caso o imunizante contra a COVID-19 seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o fornecimento da Covaxin deve priorizar o setor público brasileiro, através do Ministério da Saúde. No entanto, também existe a possibilidade da vacina ser disponibilizada também no sistema privado. Ainda na semana passada, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) enviou uma delegação para negociar uma possível compra de doses da Covaxin.

Neste mês, a vacina contra a COVID-19 da Bharat Biotech recebeu autorização de uso emergencial da agência reguladora de medicamentos da Índia, segundo o rastreador de vacinas de coronavírus do jornal The New York Times. 

Eficácia da Covaxin contra a COVID-19

Além da farmacêutica Bharat Biotech, a Covaxin é desenvolvida em parceria com o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR) e o Instituto Nacional de Virologia (NIV). Atualmente, os estudos de fase 3 ainda estão em andamento, com cerca de 26 mil voluntários em toda a Índia. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a sua eficácia.

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Antes da pesquisa em humanos, a fórmula foi testada tanto em hamsters quanto em macacos Rhesus. Já os estudos clínicos de fase 1 e 2 envolveram cerca de mil voluntários, tendo apresentado resultados promissores de segurança e resposta imunológica contra a COVID-19.

Para a imunização completa contra o coronavírus, são necessárias duas doses da vacina desenvolvida a partir do vírus da COVID-19 inativado (quando o vírus está "morto"). Dessa forma, a Covaxin ativa o sistema imunológico do paciente através de diferentes proteínas-alvo do agente infeccioso, além da proteína espicular, característica do vírus. Uma das vantagens da fórmula é sua fácil capacidade de armazenamento, já que pode ser guardada em freezer comuns, entre 2°C e 8°C.

Para acessar os resultados dos estudos clínicos de fase 2 da Covaxin, publicado na MedRxiv, clique aqui.

Fonte: Com informações: NYT