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Vacina da AstraZeneca contra a COVID-19 mostra 79% de eficácia em testes nos EUA

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Março de 2021 às 16h30

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Tânia Rêgo/Agência Brasil
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em testes clínicos realizados em pessoas dos Estados Unidos, Peru e Chile, a vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, a Covishield, apresentou eficácia de 79% na prevenção de infecções sintomáticas. A pesquisa foi feita com a colaboração de mais de 32 mil voluntários, revelando ainda uma proteção mais forte para pessoas mais idosas, trazendo 80% de eficácia.

O estudo mostrou que nenhum dos voluntários que receberam a vacina desenvolveram sintomas graves da doença, tampouco precisaram ser hospitalizados. Cinco dos participantes que receberam uma dose placebo de solução salina, dois terços dos voluntários, contraíram a COVID-19 de modo severo. De acordo com declaração da AstraZeneca, o estudo não apontou qualquer efeito colateral mais grave ou ainda problemas em relação à segurança do paciente. 

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Com os resultados, as autoridades de saúde esperam uma confiança a mais no imunizante, que nos últimos dias vem sendo alvo de críticas devido ao surgimento de casos de coágulo sanguíneo em pessoas vacinadas, com a aplicação sendo interrompida temporariamente. Diferentes órgãos de saúde se manifestaram sobre o possível problema, afirmando que a vacina é segura, com base nos testes já feitos, mas que os casos de coagulação sanguínea continuarão a ser monitorados como forma de prevenção.

Nesta segunda-feira (22), a AstraZeneca disse que vai continuar a analisar os novos dados obtidos para, nas próximas semanas, fazer o pedido de autorização de emergência do uso da vacina nos Estados Unidos. Até então, o imunizante Covishield foi aprovado em mais de 70 países, mas os fabricantes acreditam que a chegada das doses no país norte-americano pode ajudar na reputação global.

Fonte: The New York Times