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Vacina brasileira contra covid-19 já está pronta para testes em humanos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Agosto de 2022 às 12h24

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Ha4ipuri/envato
Ha4ipuri/envato

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fizeram uma parceria para desenvolver a vacina brasileira contra covid-19. O imunizante, que acabou sendo chamado de SpiN-TEC, já está pronto para ser testado em seres humanos.

Anteriormente, a fórmula chegou a ser testada em camundongos e se mostrou segura, além de induzir as células de defesa T contra o vírus. A expectativa do grupo é que a Anvisa autorize no próximo mês o início das fases clínicas, em que a vacina começa a ser avaliada em humanos. Os estudos serão conduzidos na própria UFMG.

Com isso, os responsáveis pelas pesquisas esperam começar o ensaio clínico em meados de setembro. Na prática, voluntários do grupo-controle recebem a vacina da AstraZeneca, para que então os cientistas comparem a produção de anticorpos neutralizantes, anticorpos totais contra o Sars-CoV-2 (vírus causador da Covid-19) e a resposta de linfócitos T (células de defesa).

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A ideia é que a vacina brasileira induza uma resposta celular ainda mais forte que a da AstraZeneca. Como a SpiN-TEC envolve duas proteínas do patógeno, em vez de apenas uma, os pesquisadores esperam que proporcione uma proteção maior contra novas variantes do coronavírus.

Já existe uma vacina brasileira contra covid-19?

Além dessa fórmula da Fiocruz e da UFMG, existe um imunizante produzido pelo SENAI CIMATEC de Salvador (BA), que já deu início à primeira fase de testes em humanos. Como o próprio nome do imunizante (RNA MCTI CIMATEC HDT) sugere, a tecnologia utilizada é a de RNA mensageiro, semelhante a empresas como Pfizer ou Moderna.

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O governo investe R$ 350 milhões nessa vacina brasileira contra covid-19, que está sendo desenvolvido por pesquisadores brasileiros da Rede Vírus MCTI em parceria com a americana HDT Bio Corp. Testes já estão acontecendo em Salvador, mas a ideia é que também sejam feitos nos EUA e na Índia.

Fonte: O Globo