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Vacina adesiva pode oferecer maior proteção contra a covid que versão com agulha

Por| Editado por Patricia Gnipper | 28 de Julho de 2022 às 10h11

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Alexandra_Koch/Pixabay
Alexandra_Koch/Pixabay

Equipe de cientistas australianos descobriu que a vacina adesiva pode gerar uma maior resposta imune contra o coronavírus SARS-CoV-2 e as novas variantes, como a Ômicron, que a versão aplicada com a agulha. O porquê do novo mecanismo impactar a proteção contra a covid-19 ainda é um mistério e mais testes devem ser realizados até que o formato se torne comercial.

Publicado na revista científica Vaccine, o estudo sobre a vacina adesiva foi liderado por pesquisadores da Universidade de Queensland (UQ), na Austrália, em parceria com a empresa de biotecnologia de Brisbane Vaxxas. Por enquanto, os testes são feitos apenas em roedores.

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Apesar dos resultados promissores da nova tecnologia, "é importante enfatizar que as vacinas existentes ainda são uma maneira eficaz de combater formas graves da doença, causadas por esse vírus, e não é hora de baixar a guarda”, lembrou o cientistas David Muller, da UQ e um dos autores do estudo, em comunicado.

Estudo sobre novos formatos de vacina da covid

"Anteriormente, demonstramos que a entrega de uma vacina de subunidade SARS-CoV-2, através de um patch de microarray de alta densidade (HD-MAP), induziu imunidade potente, resultando em proteção robusta contra o SARS-CoV-2 em camundongos", contam os pesquisadores sobre os resultados que embasaram a atual etapa de pesquisa.

Agora, os cientistas explicam: "Mostramos que o soro de animais imunizados com o HD-MAP manteve uma neutralização potente contra todas as variantes testadas, incluindo a Delta e a Ômicron", a partir dos testes com os roedores. Especificamente, foi usada a vacina da empresa Brisbane Vaxxas, a Vaxxas high-density microarraypatch (HD-MAP).

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"Descobrimos que a vacinação por meio de um adesivo foi aproximadamente 11 vezes mais eficaz no combate à variante Ômicron quando comparada com a mesma vacina administrada por meio de uma agulha", conta Christopher McMillan, da UQ e um dos autores do estudo.

“Os adesivos não são apenas mais eficazes contra variantes emergentes, mas também são muito mais fáceis de administrar do que as vacinas baseadas em agulhas", acrescenta McMillan. Isso aumenta sua efetividade, ou seja, a eficácia no mundo real. Agora, uma nova leva de estudos devem ser iniciados e, no futuro, o produto deve ser avaliado em estudos clínicos, com humanos.

Fonte: Vaccine Universidade de Queensland