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Usuários de cannabis têm mais risco de sofrer ataque cardíaco, diz estudo

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Twenty20photos/Envato Elements
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Independente da forma, o consumo de cannabis pode aumentar significativamente o risco de um ataque cardíaco em adultos com menos de 45 anos, segundo estudo canadense. De acordo com o levantamento de pesquisadores da Universidade de Toronto, o risco de sofrer um ataque cardíaco é maior na população que consome (1,3%) a erva do que a que não consome (0,8%).

Publicado na revista científica Canadian Medical Association Journal, o estudo analisou dados de saúde de mais de 33 mil adultos de 18 a 44 anos incluídos em pesquisas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, entre os anos de 2017 e 2018.

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Do total de participantes considerados no estudo, 4.610 entrevistados afirmaram usar cannabis. De acordo com os pesquisadores, 1,3% dos participantes que usavam cannabis tiveram um ataque cardíaco. Por outro lado, apenas 0,8% dos não-usuários relataram o mesmo quadro.

Frequência cardíaca irregular

Este estudo não buscou os motivos pelos quais a cannabis pode afetar a saúde cardíaca, mas os pesquisadores observaram, a partir de pesquisas anteriores, que a substância pode afetar a frequência cardíaca de um usuário. Quando a frequência cardíaca de alguém se torna irregular, isso aumenta a quantidade de oxigênio de que o coração precisa. Em paralelo, a cannabis também pode limitar a quantidade de oxigênio entregue ao coração. Para alguns pacientes, há um problema de oferta e demanda com o consumo da substância.

Além disso, como a maioria dos outros medicamentos, a cannabis é metabolizada pelo fígado. Isso significa que ela tem potencial para interagir com muitos medicamentos cardiovasculares, como anticoagulantes, o que pode afetar, principalmente, pacientes que já fazem o uso desses remédios.

A pesquisa também detalhou os benefícios potenciais do uso de cannabis para o alívio de dores crônicas e de outros fins médicos, mas as consequências negativas não devem ser ignoradas, explicou um dos autores do estudo e professor do departamento de anestesia da Universidade de Toronto, David Mazer.

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

Fonte: CNN  

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