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Transmissão de coronavírus volta a acelerar no Brasil, segundo estudo

Por| 08 de Julho de 2020 às 16h05

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BlenderTimer /Pixabay
BlenderTimer /Pixabay

Na última terça-feira (7), o Imperial College apontou que a transmissão de coronavírus no Brasil voltou a acelerar e completou quase um trimestre sem controle. A taxa de contágio subiu de 1,03 para 1,11 — então, na prática, cada 100 pessoas contaminadas pelo coronavírus transmitem o patógeno para 111, em vez de ser para 103 pessoas. Com taxa acima de 1, a doença se espalha rápido e ainda não se mostra sob controle de propagação. O Imperial College realizou a pesquisa em 56 países onde há transmissão ativa do coronavírus.

Segundo os cálculos do estudo inglês, esses 111 contaminados transmitem a COVID-19 para outros 123,21, que por sua vez infectam mais 136,76, disseminando o vírus de maneira rápida e crescente. Além do Brasil, outros países sul-americanos apresentam taxa acima de 1: a Argentina, que caiu de 1,37 para 1,13; a Colômbia, que desceu de 1,45 para 1,19; e a Bolívia, que subiu de 1,23 para 1,5. O Equador aparece com 1,39. Enquanto isso, dois países que mostram velocidade decrescente de contágio são o Peru, com 0,99; e o Chile, onde a taxa caiu de 0,87 para 0,75.

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Para a realização dessa análise, o Imperial College utilizou como base o número de mortes. Tendo isso em mente, a universidade britânica também calculou que o número de brasileiros que contraíram o coronavírus é mais que o dobro do confirmado, chegando a cerca de 4,8 milhões. Isso porque os cientistas consideram que as mortes equivalem a 1,38% dos casos relatados 14 dias antes. Sendo assim, para 65,5 mil mortes registradas até a última quarta-feira (1), a conta indica que haveria mais de 4,754 milhões de pessoas infectadas pelo vírus do começo da pandemia até duas semanas atrás.

Vale ressaltar ainda que, de acordo com esse cálculos dos cientistas britânicos, o número de mortes por coronavírus no Brasil deve ser de 8.200 nesta semana, indicando um novo aumento em relação à semana anterior. Enquanto isso, o número de óbitos estimados é o maior entre os 56 países acompanhados pelo Imperial College nesta mesma semana. Em segundo lugar vem o México, com 4 mil.

Fonte: O Globo