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Teste para covid-19 da Fiocruz Minas recebe registro da Anvisa

Por| Editado por Luciana Zaramela | 13 de Outubro de 2021 às 09h40

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alexbowmore/Envato
alexbowmore/Envato

Para diagnosticar a covid-19 de forma eficaz e mais barata, inúmeros estudos brasileiros buscaram soluções para este desafio. Agora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro de um novo teste sorológico para identificar anticorpos do coronavírus SARS-CoV-2, desenvolvido pelo CT-Vacinas. O grupo é formado por pesquisadores da Fiocruz Minas — também conhecido como Instituto René Rachou —  e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O novo teste da covid-19 foi apelidado de Kit Elisa covid-19 IgG, porque se baseia no método imunoenzimático Elisa. De forma geral, este método oferece menores riscos para falsos negativos da covid-19, devido a sua elevada sensibilidade. Em outras palavras, as estratégias adotadas pelo teste da Fiocruz pode detectar baixos níveis de anticorpos e, por isso, é considerado mais preciso.

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Em entrevista anterior para a Agência Brasil, o pesquisador do CT-Vacinas, Flávio Fonseca, explicou: “O teste que desenvolvemos detecta a presença de anticorpos contra o vírus. O soro é coletado e o resultado, analisado no laboratório, utilizando uma reação enzimática que se expressa no leitor”. Na época, a tecnologia ainda era validada. 

Outro diferencial é que o teste consegue detectar as principais variantes do coronavírus. “A proteína usada neste teste possui uma baixa taxa de mutação que se associa com os variantes, o que faz com que o exame possa identificar a presença do vírus em qualquer uma dessas variantes”, explica o pesquisador Ricardo Gazzinelli, coordenador do estudo.

Teste da covid da Fiocruz deve ser produzido em massa

O teste foi 100% desenvolvido no Brasil e, quando produzido em massa, deve garantir mais autonomia para o país no que se refere à testagem da covid-19. Segundo Gazzinelli, com a aprovação da Anvisa, o kit já deve ser distribuído aos laboratórios de campanha.

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De acordo com nota divulgada pela Fiocruz Minas, o escalonamento dos processos e toda a produção dos testes será realizado pelo Instituto Bio-Manguinhos, outra unidade da Fiocruz situada no Rio de Janeiro.

Para ser desenvolvido, o projeto recebeu apoio da RedeVírus, ligada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Informações (MCTI), que destinou cerca de R$ 10 milhões. Além disso, o Kit Elisa também contou com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas (INCT-V).

Fonte: Fiocruz Minas e Agência Brasil