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“Terceira dose só depois que avançarmos na segunda”, avisa ministro da Saúde

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Agosto de 2021 às 13h20

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Reprodução/ Governo de São Paulo
Reprodução/ Governo de São Paulo

Na segunda-feira (24), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a terceira dose das vacinas contra a COVID-19 só devem ser aplicadas no Brasil, quando o país avançar no número de pessoas completamente imunizadas contra o coronavírus SARS-CoV-2. No momento, 26,01% da população está com o esquema vacinal completo, segundo a plataforma Our World in Data.

“Terceira dose só depois que avançarmos na segunda”, afirmou o ministro Queiroga. Durante coletiva de imprensa, a resposta veio após ser questionado sobre o reforço na vacinação contra a COVID-19. Em sua fala, o ministro também destacou que “a OMS [Organização Mundial da Saúde], hoje, ditou uma posição no sentido de que não se avançasse na terceira dose enquanto a segunda dose não fosse aplicada na maior parte na população global”.

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Previsão da terceira dose?

Até o momento, a Saúde não apresentou planos concretos sobre como a aplicação da terceira dose deverá ser coordenada na população brasileira. Na semana passada, o ministro Queiroga explicou que o processo deve começar pelos idosos e profissionais da saúde. Na ocasião, argumentou que faltavam dados científicos e que, quando possível, a dose extra deveria abranger todos os imunizantes.

No mundo, alguns países já aplicam a terceira dose das vacinas contra a COVID-19 em populações específicas, como Estados Unidos, Israel, Chile e Uruguai. Os esforços são realizados para prevenir uma nova onda da doença desencadeada pela variante Delta (B.1.671.2) do coronavírus. No Brasil, existem estudos em andamento sobre o tópico, inclusive da própria Saúde.

Raio-X da vacina contra a COVID-19 no Brasil

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De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 8,5 milhões de brasileiros deixaram de voltar ao posto para receber a segunda dose da vacina contra a COVID-19. Isso impede que a porcentagem de brasileiros que completaram o esquema vacinal suba e ainda permite que a taxa de transmissão do coronavírus continue elevada, já que apenas uma dose não é suficiente para a proteção contra o vírus.

No caminho para o controle do coronavírus, já foi verificado que as vacinas, quando aplicadas de forma massiva, podem melhorar o cenário epidemiológico. O estudo do Instituto Butantan, em Serrana, no interior de São Paulo, apontou para a necessidade de se imunizar pelo menos 75% da população para cortar a transmissão do coronavírus. Na cidade, a vacina foi usada em praticamente toda a população adulta e as mortes em decorrência do coronavírus caíram em 95%.

Fonte: Agência Brasil