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Terceira dose de vacina deve ser autorizada para todos nos EUA

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Agosto de 2021 às 10h07

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Na semana passada, os Estados Unidos autorizaram o uso da terceira dose de vacinas de mRNA (RNA mensageiro), como as vacinas da Pfizer e da Moderna, em pacientes imunossuprimidos. Agora, a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) deve anunciar, em breve, a extensão desse uso para todos os norte-americanos.

Segundo fontes próximas da agência, a expectativa é que a terceira dose da vacina contra a COVID-19 seja autorizada para todos. O prazo mínimo da aplicação do reforço seria oito meses após a segunda dose. Inclusive, a farmacêutica Pfizer já enviou um pedido para as reguladoras de saúde do país para autorizassem a dose extra, a partir de estudos de eficácia que foram realizados.

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No domingo (15), o diretor do National Institutes of Health (NIH), Francis Collins, afirmou que o país deve definir nas próximas semanas se as doses extras serão indicadas para todos. Caso positivo, os primeiros a recebê-las seriam os profissionais da saúde, residentes de asilos e os mais velhos, que estavam entre os primeiros a serem vacinados contra a COVID-19 em dezembro passado.

Variante Delta e a terceira dose

No momento, as autoridades de saúde federais observam o aumento crescente de novas infecções causadas pela variante Delta (B.1.671.2) do coronavírus, descoberta pela primeira vez na Índia. Inclusive, esta é uma das possíveis justificativas para o uso da terceira dose das vacinas de mRNA no país. Isso porque os EUA enfrentam uma nova onda da doença, principalmente entre os não vacinados.

A variante Delta também foi responsável por uma proporção pequena de casos da COVID-19 em indivíduos vacinados, embora a hospitalização e a morte sejam mais raras neste grupo. Atualmente, mais de 99% das mortes de pessoas com COVID-19 ocorreram entre os não vacinados.

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No mundo, Israel tem oferecido dose de reforço para pessoas com mais de 60 anos que foram vacinadas há mais de cinco meses. Na América do Sul, tanto o Chile quanto o Uruguai já autorizaram doses extras contra a COVID-19 para os mais velhos também.

Fonte: The Guardian e Reuters