TDPM | Entenda o transtorno disfórico pré-menstrual, sintomas e tratamento
Por Natalie Rosa | Editado por Luciana Zaramela | 02 de Agosto de 2021 às 10h40
Todos os meses, as mulheres sofrem com um termo bastante conhecido popularmente: a TPM. A palavra não significa "transtorno pré-menstrual" à toa, pois ela pode provocar inchaço excessivo, sono extremo, irritabilidade, prisão de ventre, diarreia, tonturas, entre outros sintomas que, de fato, incomodam bastante.
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No entanto, existe uma condição ainda mais complicada do que a própria TPM, mas que provoca efeitos psicológicos ainda mais intensificados. No TDPM, transtorno disfórico pré-menstrual, a mulher tem o emocional afetado por sentimentos de extrema tristeza e desespero, ansiedade excessiva e estresse, crises de pânico, raiva e irritabilidade, dificuldade em dormir e se concentrar, passando ainda por mudanças bruscas de humor.
Diagnóstico e tratamento
O TDPM começa a apresentar sintomas cerca de sete dias antes do início da menstruação, se mantendo durante três a cinco dias após o período. Sendo assim, a mulher acaba passando bastante tempo com sentimentos negativos, que podem acabar desencadeando os distúrbios. O diagnóstico da condição não é simples, com a paciente precisando fazer consultas regulares com especialistas na área, que irão pedir exames laboratoriais e de imagem.
No entanto, por se tratar de uma condição que afeta o psicológico, exames físicos podem não trazer as respostas desejadas. Então, será preciso buscar diferentes profissionais para encontrar a melhor forma de amenizar os sintomas e ter uma maior qualidade de vida. É importante reforçar que cada caso é um caso, mas as mulheres que sofrem com a TDPM podem ser tratadas com medicamentos antidepressivos, suplementação de vitaminas, analgésicos para a dor, pílulas anticoncepcionais e, até mesmo, buscar tratamentos naturais.
Para um melhor equilíbrio entre os sintomas físicos e psicológicos, a paciente também deve apostar em um estilo de vida mais saudável, aliando a alimentação com a prática de exercícios físicos, e também evitando o consumo de substâncias nocivas como o álcool e cigarros.
Fonte: Women's Health