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SP terá testes rápidos em massa para a COVID-19 a partir do dia 15 de maio

Por| 22 de Abril de 2020 às 13h41

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Rede Globo
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Uma unanimidade entre as autoridades de saúde mundial no combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2) é a realização de testes em massa. Isso porque os números atuais sofrem com subnotificação e casos assintomáticos, o que dificuldade a criação de estratégias de prevenção em tratamento — pois, sem uma confirmação mais precisa, fica difícil alinhar uma demanda correta. Por isso, a corrida agora é para realizar esses exames na maior quantidade de pessoas possível. 

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, afirmou que o Estado abraça essa tendência com a efetivação de análises rápidas, a partir do dia 15 de maio. Esses kits preveem resultados em 15 minutos e será feita por amostragem, para identificar as localidades mais afetadas na região, assim como as faixas etários com maior incidência. 

Contudo, para que o cronograma seja cumprido, o Instituto Butantan precisa zerar a fila de exames que está parada. Depois de acumular 20 mil amostras, as equipes do centro conseguiram reduzir para 4,1 mil esperando por avaliação. “O teste vai ser feito de acordo com as estatísticas e estratégias que o Instituto Butantan tem. O que significa isso? Você vai testar uma amostragem da população e, através dessa amostragem, é que você identifica o percentual da população já adquiriu o vírus e, consequentemente, já pode se considerar imunizada”, explicou Garcia.

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“Até quarta-feira nós esperamos zerar a fila, nos próximos dois dias. Nós vamos abrir o dia 25 assim com nenhum teste na fila, com todos os testes que foram realizados já notificados e já informados no sistema do Ministério da Saúde. A partir da, os testes continuam sem nenhum represamento e entraremos com a segunda estratégia dos testes a partir do dia 15 de maio”, complementou.

Ministério tem meta de 7 milhões de kits rápidos em maio

Inicialmente, os testes só vinham sendo realizados em quadros mais avançados da doença. Contudo, o Ministério da Saúde, munido de mais testes, pretende estender a aplicação em mais profissionais de saúde e segurança pública, idosos, portadores de comorbidades (como hipertensão e diabetes), entre outros. Até agora foram distribuídos 2 milhões de kits rápidos e mais 7 milhões devem chegar até o fim de maio em todo o país, segundo o órgão.

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Em São Paulo, serão necessários 5 milhões de testes, que serão adquiridos pelo governo paulista. “Nós temos os primeiros lotes de 250 mil, que são os testes que nós vamos adotar. Agora partiremos para aquisição em busca de doações. Serão necessários cerca de 5 milhões desses testes. Eles são importantes para que a gente consiga conhecer o andamento da epidemia no estado, não apenas pelos casos que estão sendo confirmados, mas principalmente pelo volume de pessoas que já tiveram contato com o vírus e já foram contaminadas. A partir desses números você consegue enxergar quando a epidemia deve começar a cair no estado de São Paulo”, completou Garcia.

Fonte: G1