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São Paulo entra na fase vermelha da pandemia até 19 de março, segundo Doria

Por| Editado por Claudio Yuge | 03 de Março de 2021 às 20h40

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Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Roberto Parizotti/Fotos Públicas

Nesta quarta-feira (3), o governador João Doria anunciou, por uma coletiva de imprensa, que todo o estado de São Paulo entrará na fase vermelha do plano de contigência da pandemia a partir do sábado (6), permanecendo até o dia 19 de março. Na prática, isso significa que o comércio deixará de funcionar, com apenas atividades essenciais sendo permitidas pela lei.

O que acontece é que na última terça (2), o estado de São Paulo registrou o maior número de mortes por COVID-19 em 24h desde o início da pandemia, com 468 novos óbitos, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde, chegando assim a 60.014 mortes provocadas pela doença. Na ocasião, o estado chegou ao maior número de pessoas internadas com COVID-19 desde o início da pandemia nesta terça (2). A média estadual de ocupação de leitos de UTI COVID-19 chegou a 75,3% na última terça, sendo 76,7% na Grande São Paulo.

"Estamos em São Paulo e no Brasil à beira de um colapso. Exige medidas coletivas e urgentes (...) Por este motivo nós estamos atendendo à recomendação do centro de contingência e reclassificando todo o estado de SP para a fase vermelha a partir da 0h de sábado", anunciou o governador.

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Na coletiva de imprensa, o governo ainda aproveitou para anunciar 500 novos leitos de internação, 339 deles justamente destinados à UTI para os pacientes com casos graves de COVID-19 e 161 à enfermaria. A ideia por trás dessa novidade é impedir o colapso no estado de São Paulo. Essas novas vagas vêm à tona a partir da próxima segunda-feira (8).

“Tivemos que fazer uma escolha, com essa velocidade de transmissão da doença, não existe outra alternativa que não seja o isolamento e a restrição do contato para evitar que as pessoas contaminadas contaminem as demais pessoas", declarou João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da COVID-19.

Fase vermelha do Plano

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A fase vermelha do Plano SP só permite funcionamento normal de serviços essenciais como indústrias, escolas, bancos, lotéricas, serviços de saúde e de segurança públicos e privados, construção civil, farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, feiras livres, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias, hotelaria e transporte público ou por aplicativo, entre outros. "As escolas da redes públicas estadual e municipal e da rede privada vão continuar abertas, e vão atender os alunos. Exatamente como estava previsto", o governador ainda acrescentou durante o anúncio.

Em paralelo, os comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e pedidos por telefone ou internet. Academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, lojas de rua, concessionárias, escritórios e parques deverão ficar totalmente fechados ao público.

Segundo o próprio governo de São Paulo em seu site oficial, os serviços essenciais precisam cumprir protocolos sanitários rígidos, como fornecimento de álcool em gel, aferição de temperatura, ventilação de ambientes, controle de fluxo de público e horário diferenciado para abertura e fechamento. O toque de restrição estará em vigor a partir das 20h em todas as regiões do estado, com recomendação para circulação restrita em vias públicas e fiscalização ampliada até as 5h.

Vale lembrar, ainda, que as prefeituras também podem impor medidas ainda mais restritivas devido à gravidade dos indicadores locais de epidemiologia e capacidade hospitalar, como já ocorre em diversos municípios no interior e região metropolitana da capital. O governo reiterou que qualquer medida local que abrande as restrições definidas pelo Estado será alvo de notificação administrativa por parte da Secretaria de Desenvolvimento Regional. As advertências serão informadas ao Ministério Público para possíveis sanções judiciais que garantam o cumprimento estrito das normas do plano.

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Fonte: Governo de São Paulo