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Rússia já quer vacinar sua população contra COVID-19 em outubro

Por| 03 de Agosto de 2020 às 13h52

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Unsplash
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Com a pandemia de COVID-19, vários países estão motivados a desenvolver uma vacina que possa ajudar nesta luta, e a Rússia é um deles. As autoridades russas esperam que até o dia 10 de agosto (ou mesmo antes) ocorra a aprovação de sua vacina contra a COVID-19. Nesta segunda-feira (3), o ministro da Saúde do país em questão, Mikhail Murashko, informou que está se preparando para iniciar uma campanha de vacinação em massa já em outubro. Segundo o ministro, os médicos e professores serão os primeiros a receber a vacina.

Foi a Universidade Sechenov que concluiu os ensaios clínicos, em humanos, para a nova vacina. A partir dos resultados da pesquisa com pessoas, sua eficácia foi confirmada. Caso tudo corra bem, a ideia é que a vacina entre em circulação entre os dias 12 e 14 de agosto, conforme explicou Alexander Gintsburg, diretor do Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia da Rússia.

O ministro de Saúde russo citou que o Instituto Gamaleya, um centro de pesquisa em Moscou, terminou os ensaios clínicos de uma vacina e que a documentação está sendo preparada para registrá-la. No mês passado, cientistas russos disseram que os testes em estágio inicial de uma vacina baseada em adenovírus desenvolvida pelo Instituto Gamaleya haviam sido concluídos e que os resultados foram um sucesso.

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Além da promissora vacina russa, existem cerca de 160 vacinas em desenvolvimento contra o coronavírus, com pesquisadores dos EUA, Europa, China e Austrália. Entre as fórmulas, 21 candidatas estão em avaliação clínica e 139 em avaliação pré-clínica, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na última sexta-feira (31), o principal especialista em doenças infecciosas dos EUA, Anthony Fauci, disparou que espera que a Rússia e a China estejam realmente testando a vacina antes de administrá-las a qualquer pessoa. Segundo ele, os EUA devem ter uma vacina "segura e eficaz" até o final deste ano. A situação entre a Rússia e os EUA ficou um pouco hostil na segunda quinzena de julho, quando hackers russos foram acusados de atacar pesquisadores do Reino Unido, EUA e Canadá que desenvolvem vacinas contra o coronavírus, de acordo com um relatório dos serviços de inteligência dos respectivos países.

Fonte: BBC