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Reuniões com câmera ligada estão dando "reações adversas" nas pessoas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Agosto de 2021 às 14h55

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gstockstudio/envato
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Durante a pandemia, as videochamadas ficaram cada vez mais frequentes, devido ao home office. Com isso, especialistas passaram a apontar um fenômeno chamado "fadiga do zoom", que diz respeito justamente aos impactos psicológicos negativos deixados pelo excesso de videochamadas. Um estudo publicado no Journal of Applied Psychology reafirmou essa consequência.

Os cientistas descobriram que exigir que os funcionários mantivessem suas câmeras ligadas durante as reuniões os deixava mais exaustos e menos envolvidos com a reunião e com seus trabalhos em geral.

O estudo também revelou que funcionários que trabalharam em uma empresa por menos tempo ou estavam em uma função mais baixa hierarquicamente relataram mais exaustão quando precisaram manter a câmera ligada do que os superiores. A pesquisa também reafirmou o que outros estudos já tinham mencionado: mulheres são mais afetadas pela fadiga do Zoom do que os homens.

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“Teoricamente, nossas descobertas esclarecem que a apresentação pessoal e seus custos relacionados à fadiga são exacerbados quando a câmera está ligada durante reuniões virtuais. Um corpo emergente de pesquisa que sugere que ser 'assistido' aumenta a necessidade de gerenciar impressões, induzindo à fadiga", escreveram os pesquisadores em seu artigo.

Para evitar que os funcionários fiquem física e mentalmente exaustos e para ajudá-los a prestar mais atenção à reunião real, os cientistas sugerem que o uso da câmera seja opcional tanto quanto possível. O estudo completo pode ser acessado aqui

Fonte: Futurism