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Pesquisadores identificam primeiro caso de reinfecção por coronavírus nos EUA

Por| 28 de Agosto de 2020 às 17h35

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Tumisu/Pixabay
Tumisu/Pixabay

A medicina ainda não conseguiu desvendar por completo o coronavírus, mas já tem mais uma dor de cabeça pela frente: a reinfecção. Desde que pesquisadores identificaram uma segunda infecção em um mesmo paciente na China, na última segunda-feira (24), a preocupação acerca desse assunto só tem crescido — assim como o número de casos, aparecendo pelo mundo. Holanda e Bélgica também já relataram casos, e nesta sexta-feira (28), pesquisadores identificaram pela primeira vez uma pessoa nos Estados Unidos que foi reinfectada.

Trata-se de um estudo publicado nesta sexta mesmo, mas que ainda não foi revisado. De acordo com esse trabalho, a pessoa reinfectada tem 25 anos e mora em Reno, no estado de Nevada. O homem testou positivo para o vírus em abril após apresentar sintomas leves, e ficou doente de novo no fim de maio, com uma situação mais grave.

Os pesquisadores da Universidade de Nevada, da Escola de Medicina de Reno e do Laboratório de Saúde Pública do Estado de Nevada alegaram capacidade de mostrar por meio de testes sofisticados que o vírus associado a cada infecção do homem de Reno representava cepas geneticamente diferentes. Vale notar também que os pesquisadores enfatizaram que a reinfecção com o vírus é provavelmente rara, mas disseram que as descobertas implicam que a exposição inicial ao patógeno pode não resultar em imunidade total para todos.

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EUA não são os primeiros a identificar reinfecção

No início da semana, pesquisadores chineses identificaram a primeira reinfecção que se tem conhecimento. Na primeira vez que deu positivo para COVID-19, o homem de 33 anos apresentou apenas sintomas leves da COVID-19. No segundo caso, nenhum sintoma da infecção foi verificado. Segundo os pesquisadores chineses, o vírus sequenciado de uma amostra do organismo do paciente em questão era muito parecido com a cepa que circulou na Europa em julho e agosto.

Enquanto isso, na Bélgica e nos Países Baixos, dois pacientes foram diagnosticados com recontaminação pela COVID-19. Os casos vieram a conhecimento logo após Hong Kong confirmar o primeiro caso reconhecido de segunda contaminação pelo coronavírus. Nos Países Baixos, o paciente reinfectado é um idoso com sistema imunológico debilitado. Na Bélgica, segundo o virologista Marc Van Ranst, o paciente apresenta apenas sintomas leves.

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Quanto ao Brasil, o Hospital das Clínicas de São Paulo está investigando sete casos de pacientes suspeitos de terem se reinfectado, o que levou a separar um ambulatório exclusivamente para acompanhá-los.

Fonte: NBC