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Quem teve covid-19 há um ano ainda tem imunidade contra a doença?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Janeiro de 2023 às 20h20

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swiftsciencewriting/Pixabay
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Há mais de três anos "convivemos" diariamente com o coronavírus SARS-CoV-2 e, nesse período, muitas pessoas já foram infectadas ou estão vacinadas. Diante da nova realidade, cientistas canadenses investigaram o nível de imunidade que as pessoas que tiveram covid-19 preservam após um ano do controle da doença.

Publicada na revista científica Lancet Infectious Diseases, a revisão sistemática — investigação que compara resultados obtidos por outros estudos sobre o mesmo tema — foi liderada por pesquisadores da Universidade de Toronto e Universidade de Calgary, ambas localizadas no Canadá.

Proteção contra formas graves da covid-19 ainda é boa

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Segundo os autores, a maioria das pessoas com infecção anterior ou imunidade híbrida — que foram infectadas e estão vacinadas — ainda têm boa proteção contra formas graves da covid-19. "Todas as estimativas de proteção diminuíram nos meses posteriores à reinfecção, mas permaneceram altas e sustentadas para internação hospitalar ou doença grave", afirmam os autores.

Além disso, os cientistas destacam que "indivíduos com imunidade híbrida [vacina e infecção] tiveram a maior magnitude e durabilidade de proteção". No entanto, as defesas imunológicas vão diminuindo para todos com o tempo, indicando a importância das doses regulares de reforço.

Qual o real nível de imunidade contra a covid-19 após um ano?

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Pessoas que apenas foram infectadas pelo vírus da covid-19 há 12 meses mantêm uma taxa de proteção de 74,6% contra formas graves da doença. Para formas mais leves da doença, a capacidade protetora é bem menor, estimada em 24,7%,

Agora, considerando a imunidade híbrida, o índice de proteção é excelente para formas graves ou hospitalizações, calculado em 97,4%. Analisando o risco de formas sintomáticas da covid-19, mas leves, a proteção é de 41,8%.

Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores revisaram resultados de 11 estudos científicos que avaliavam o nível de imunidade após infecção pela covid-19. Além disso, outros 15 estudos que detalhavam a proteção da imunidade cruzada foram considerados.

Fonte:  Lancet Infectious Diseases