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Qual é o adoçante mais saudável para consumo?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Maio de 2023 às 18h40

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Patricia Gnipper/Canaltech
Patricia Gnipper/Canaltech

Para pessoas com diabetes, a substituição do açúcar tradicional por adoçantes (edulcorantes) tende a ser a melhor estratégia para manter os alimentos doces na dieta. Entre as opções, um dos adoçantes mais saudáveis para o consumo geral é a estévia, segundo Anna Taylor, nutricionista da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos.

Obtida a partir de uma planta nativa da América do Sul (Stevia rebaudiana), a estévia é entendida como um tipo de adoçante natural. No entanto, este não é necessariamente o adoçante mais saudável para o consumo de todos os públicos. Afinal, todos aqueles aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguros para o consumo.

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Diante da ampla variedade de tipos de adoçantes disponíveis no supermercado, o Canaltech entrevistou Márcia Terra, nutricionista e membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Nutrição e Alimentação (SBAN).

Diferenças entre adoçante natural e artificial

Antes de seguirmos, é preciso fazer uma distinção sobre a imprecisa classificação de adoçantes naturais e artificiais. "Na verdade, todos os adoçantes são artificiais porque eles são sintetizados em laboratório, ou seja, são fabricados”, explica a nutricionista Terra.

A diferença é que alguns deles têm algumas matérias-primas de origem natural, como a estévia (que já mencionamos), o fruta-dos-monges (extraído de um fruto) e o xilitol (proveniente da fibra de vegetais, como o milho). Enquanto isso, outros tipos de adoçantes são criados em laboratório, como ciclamato e sacarina. “A sucralose foi criada em laboratório, da modificação de uma molécula do açúcar de cana”, comenta.

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“Como natural é aquilo que não passou por processamento, neste caso, só o mel entraria nessa classificação. Não como adoçante intenso, mas com um tipo de açúcar”, pontua Terra.

Qual adoçante é o mais saudável?

Apesar das pessoas gostarem de respostas simples e diretas, a nutricionista Terra explica que “não existe um [adoçante] mais saudável ou seguro que outro”. Afinal, “todos os adoçantes aprovados pela OMS são seguros para consumo”.

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Nesse caso, é a pessoa que deve escolher o adoçante que mais agrada ao seu paladar e, de preferência, com a orientação de um profissional da saúde, caso tenha alguma recomendação médica.

A seguir, confira uma breve lista de adoçantes aprovados pelas autoridades de saúde:

  • Sorbitol;
  • Neotame;
  • Sacarina;
  • Aspartame;
  • Estévia;
  • Sucralose;
  • Acessulfame de potássio;
  • Taumatina;
  • Xilitol;
  • Eritritol.

Adoçantes para diabéticos

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Para a OMS, adoçantes sem açúcar não devem ser usados por pessoas que buscam perder peso (através de dietas) e nem para aquelas que usam o adoçante como forma de reduzir o risco de doenças não transmissíveis. Por outro lado, este tipo de produto segue altamente recomendado para quem tem diabetes.

“Os diabéticos não devem trocar os adoçantes por nenhum açúcar, mel ou açúcar de coco. Esses açúcares aumentam o [nível de] açúcar no sangue das pessoas diabéticas, ao contrário dos adoçantes”, reforça Terra.

Fonte: Com informações: Cleveland Clinic e SBD