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Pular refeições pode aumentar risco de mortalidade, segundo estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Novembro de 2022 às 15h55

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CA Creative/Unsplash
CA Creative/Unsplash

A ideia de pular refeições pode parecer benéfica à saúde, mas não é — pelo menos de acordo com um estudo publicado na revista científica Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics. A pesquisa aponta que aqueles com mais de 40 anos que comem uma refeição por dia têm um risco maior de mortalidade.

Além disso, conforme sugerem os autores, aqueles que pulam o café da manhã correm um risco maior de morte associada a doenças cardiovasculares, e aqueles que comem refeições com menos de 4,5 horas de intervalo também se deparam com o aumento de riscos de mortalidade.

“Em um momento em que o jejum intermitente é amplamente divulgado como uma solução para perda de peso, saúde metabólica e prevenção de doenças, nosso estudo é importante para o grande segmento de adultos que comem menos de três refeições por dia. A pesquisa revelou que os indivíduos que comem apenas uma refeição por dia são mais propensos a morrer do que aqueles que fazem mais refeições diárias", apontam os cientistas.

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A pesquisa também indica que os participantes que pulam o café da manhã têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares fatais, enquanto aqueles que pulam o almoço ou o jantar passam por um aumento no risco de morte por todas as causas.

Para chegar à descoberta, os pesquisadores analisaram dados de uma coorte de mais de 24 mil pessoas. Desse público, 4.175 mortes foram identificadas. Os pesquisadores observaram uma série de características comuns entre os participantes que comem menos de três refeições por dia, o que equivale a cerca de 40% dos envolvidos.

A teoria dos pesquisadores é que pular refeições geralmente significa ingerir uma carga maior de energia de uma só vez, o que pode agravar a carga de regulação do metabolismo da glicose e levar a um processo chamado deterioração metabólica subsequente.

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Isso também pode explicar a associação entre menor intervalo entre as refeições e mortalidade, pois um menor tempo entre as refeições resultaria em uma maior carga energética em determinado período.

Fonte: Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics via Neuroscience News