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Por que quimioterapia faz o cabelo cair e crescer diferente depois?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Março de 2022 às 12h28

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nd3000/envato
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A quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células doentes que formam um tumor e impedir que elas se espalhem pelo corpo. Nessa fase de tratamento, o paciente costuma se deparar com uma série de efeitos colaterais, como a queda de cabelo. Mas por que, exatamente, a quimioterapia faz o cabelo cair? E mais: por que os fios crescem diferentes depois?

A grande questão da quimioterapia é que as células de crescimento rápido do corpo são igualmente afetadas pelos medicamentos. Com isso, o tratamento pode causar queda de cabelo não apenas no couro cabeludo em si, mas em todo o corpo: cílios, sobrancelhas, pelos nas axilas, pelos pubianos. Alguns medicamentos quimioterápicos são mais propensos do que outros a esse efeito colateral.

O cabelo geralmente começa a cair duas a quatro semanas após o início do tratamento, durando até algumas semanas depois de seu encerramento. Os pacientes costumam notar acúmulos de cabelos soltos em lugares como travesseiro, escova, pente, pia, ralo do chuveiro.

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Por enquanto, a ciência ainda não descobriu nenhum tratamento que possa garantir que o cabelo não caia durante ou após a quimioterapia. Várias possibilidades já foram testadas, mas nenhuma foi absolutamente eficaz.

Por que o cabelo cresce diferente após a quimioterapia?

Depois do tratamento, o cabelo pode crescer um pouco mais cacheado que o cabelo de antes, e em alguns casos, até mesmo com uma tonalidade diferente. Isso se deve ao fato de que a forma do folículo piloso se altera durante o tratamento, ficando ligeiramente torcida.

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Os especialistas recomendam cuidado extra com esse novo crescimento capilar após a quimioterapia, porque quando ele cresce, costuma ser mais fino e frágil. As orientações envolvem usar uma escova macia e lavar apenas com xampu suave, além de evitar exposição do couro cabeludo ao Sol.

Fonte: Science Focus, INCA (1, 2), Healthline, Mayo Clinic