Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Por que alguns vasos sanitários têm assentos em forma de ferradura?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 13 de Dezembro de 2022 às 14h00

Link copiado!

photovs/envato
photovs/envato

Você já reparou que alguns vasos sanitários têm assentos em forma de ferradura? É mais comum em banheiro público: em vez de ter o formato oval com o qual estamos acostumados, esses assentos têm um corte na parte inferior, que ninguém consegue explicar ao certo o porquê. No entanto, segundo alguns especialistas, não se trata apenas de um design diferenciado. Existe um motivo por trás!

Um ponto curioso nisso tudo é que a Associação Internacional de Oficiais de Encanamento e Mecânica (IAPMO) descreve justamente esse tipo de assento em forma de ferradura como um padrão da indústria, no que diz respeito a banheiros públicos.

“Os assentos, para uso público, devem ser do tipo alongado e do tipo frontal aberto ou ter um dispensador automático de capa de assento", diz o Código Uniforme de Encanamento.

Continua após a publicidade

O formato de U desses assentos sanitários já protagonizou diversas teorias, mas a própria vice-presidente sênior de desenvolvimento de código da IAPMO, Lynne Simnick, chegou a dizer em entrevista que se trata puramente de uma questão de higiene.

Na prática, esse design serve para “eliminar uma área que poderia estar contaminada com urina” e “evitar o contato genital do usuário com o assento”, de acordo com Simnick.

A especialista também declarou, na ocasião, que esse tipo de assento foi projetado pensando no público feminino. Veja bem: de acordo com Simnick, a ideia é permitir que as mulheres limpem a área perineal sem dificuldades depois de usar o banheiro. Anteriormente, pesquisas chegaram a trazer várias recomendações para reduzir as chances de contaminação e transmissão de doenças (como a covid-19) em banheiros públicos, como portas automáticas, botões de descarga que não envolvam toque e tampas automáticas.

Continua após a publicidade

Fonte: Slate, IAPMO,  IFL Science