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Poluição pode causar demência, segundo relatório

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Julho de 2022 às 17h20

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 Ella Ivanescu / Unsplash
Ella Ivanescu / Unsplash

Um relatório publicado pelo governo do Reino Unido apontou que a poluição do ar pode causar demência, principalmente no público idoso. As evidências científicas sugerem uma associação entre a exposição a poluentes e uma aceleração do declínio da função cognitiva.

O material surge a partir da revisão de quase 70 estudos responsáveis por associar a poluição ao envelhecimento e ao risco de demência. Os poluentes, conforme afirma o comitê de cientistas, têm sido amplamente ligados apenas aos impactos na saúde física dos pulmões, coração e outros órgãos.

Por enquanto, a ciência não possui um número exato de quantos idosos tiveram um declínio mental ligado à poluição do ar, em grande parte devido à escassez de estudos investigativos capazes de fornecer evidências causais. No entanto, um estudo britânico de 2018 estimou que de 209.600 novos casos de demência no Reino Unido a cada ano, 60 mil poderiam ser devido à má qualidade do ar.

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Como a poluição acelera o declínio mental

De acordo com o relatório, existem três mecanismos principais de como a poluição do ar pode acelerar o declínio mental:

  • Dano causado aos vasos sanguíneos por partículas minúsculas, que podem afetar o suprimento de sangue para o cérebro
  • Sistema imunológico do cérebro sendo ativado pela exposição à poluição
  • Impacto de artículas muito menores diretamente no cérebro através da passagem nasal
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A comunidade científica afirma que as descobertas do comitê não são exatamente surpreendentes, mas reforçam o entendimento de que os impactos da poluição do ar na saúde são muito mais amplos e provavelmente afetam mais profundamente a saúde pública além dos efeitos imediatos tradicionalmente conhecidos.

Fonte: Gov.UK via New Scientist