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Paulistas devem ser vacinados contra COVID-19 em janeiro; veja planejamento

Por| 04 de Dezembro de 2020 às 17h00

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Daniel Schludi/Unsplash
Daniel Schludi/Unsplash

Os paulistas devem começar a receber a vacina contra a COVID-19 já em janeiro do ano que vem, segundo declaração de João Doria, governador do estado de São Paulo. As doses serão da CoronaVac, que vem sendo desenvolvida através de uma parceria do laboratório Sinovac, da China, com o Instituto Butantan.

"Em São Paulo, de forma responsável, seguindo a lei, no próximo mês de janeiro, cumprindo o protocolo com a Anvisa e obedecendo aos princípios de proteção à vida, nós vamos iniciar a imunização dos brasileiros de São Paulo. Não vamos aguardar março", afirmou o governador de São Paulo.

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Antes da liberação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a vacina deve comprovar a sua eficácia ao fim dos testes da terceira fase, que estão acontecendo neste momento. De acordo com o governo de São Paulo, a previsão de envio do relatório final com os resultados dos testes é neste mês de dezembro e, provavelmente, não haverá a necessidade de fazer um pedido de uso emergencial da CoronaVac, que consistiria na aplicação das doses antes dos resultados finais.

Doria criticou o plano do Ministério da Saúde, que anunciou recentemente que o calendário de vacinação teria início somente no mês de março, sem incluir a CoronaVac na lista, e afirmou que a aplicação no estado vai acontecer sem o investimento do governo federal. "Na segunda-feira (7) vamos apresentar o programa estadual de imunização completo, com cronograma, com setores que são priorizados, volume de vacinas, logística. Todos os processos serão apresentados", disse Doria.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, revelou na última quinta-feira (3) que a CoronaVac deve estar disponível para aplicação em janeiro, assim como o registro na Anvisa. O calendário da vacina foi divulgado pelo governo federal no último dia 1º, como uma estratégia preliminar que vai começar pelos trabalhadores de saúde, idosos com mais de 75 anos e comunidades indígenas, e também idosos que vivem em asilos ou instituições psiquiátricas.

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Em seguida, o grupo que irá receber a vacina é o de pessoas com idades de 60 a 74 anos e, na sequência, aqueles que possuem comorbidades e que podem enfrentar problemas de saúde devido à COVID-19. Depois será contemplado o grupo composto por professores, forças de segurança e salvamento, assim como trabalhadores do sistema prisional e os próprios detentos.

O governo do estado de São Paulo já adquiriu 46 milhões de doses da CoronaVac, além de firmar um acordo de transferência da tecnologia para o Instituto Butantan, permitindo que as próximas doses possam ser fabricadas por aqui. Nesta semana, 600 litros da vacina já chegaram ao Brasil.

"Viemos receber aqui mais um lote da vacina CoronaVac, da vacina do Butantan, a vacina que vai salvar a vida de milhões brasileiros. Hoje recebemos insumos para 1 milhão de doses da vacina. Somados aos 20 mil que já recebemos, agora temos 1 milhão e 120 mil doses da vacina", disse Doria. Até o final do ano, mais seis milhões de doses irão desembarcar em São Paulo, e mais 40 milhões em janeiro.

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Fonte: G1