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Pâncreas artificial controla açúcar no sangue em crianças com diabetes

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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YuriArcursPeopleimages/Envato
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Em artigo publicado na revista New England Journal of Medicine, pesquisadores descreveram a eficácia de um pâncreas artificial em controlar o açúcar no sangue de crianças de 2 a 6 anos diagnosticadas com diabetes tipo 1. O sistema tem uma bomba de insulina que usa algoritmos com base nas informações de monitoramento de glicose da pessoa para ajustar a dose de insulina conforme necessário.

Para testar a eficácia do pâncreas artificial, o estudo contou com 102 crianças dos EUA. Dessas, 68 usaram o sistema por 13 semanas, para que fosse feita uma comparação com as 34 crianças restantes (que também tinham diabetes, mas não usaram a invenção).

No geral, os pesquisadores descobriram que os participantes foram capazes de usar o pâncreas artificial com segurança. Houve dois casos de hipoglicemia grave no grupo do pâncreas artificial, em comparação com um no grupo de controle. Houve também um caso de cetoacidose diabética no grupo do pâncreas artificial, causado por uma falha no fino tubo de plástico que liga a bomba de insulina ao corpo.

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“A tecnologia melhorou significativamente a glicemia e garantiu a segurança de nossos pacientes mais jovens, mas talvez tão importante quanto isso, diminuiu a ansiedade constante dessas famílias sobre os níveis de glicose, especialmente durante a noite", concluem os pesquisadores.

Segundo o Ministério da Saúde, diabetes tipo 1 é causada pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.

A Pasta aponta que os principais sintomas de diabetes tipo 1 são: vontade de urinar diversas vezes; fome freqüente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito.

Fonte: EurekAlert!; Ministério da Saúde